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Escrito por: Remigio Todeschini

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Monopólios que perenizam o adoecer e a defesa da democracia

16 de Janeiro de 2018

Por Remigio Todeschini

Está sendo lançado o Livro no início desse ano de 2018: De que adoecem e morrem os trabalhadores na era dos monopólios 1889-2016. Esse livro é o segundo volume do mesmo título coordenado pelo Prof. Herval Pina Ribeiro e um grupo de acadêmicos e militantes sobre um dos assuntos mais relevantes para a Classe Trabalhadora: As sociopatias, produção, violência e Saúde Coletiva. O Prof. Herval, foi o fundador do DIESAT nos anos de 1980, e ativo médico que entre 1982 a 1985 ajudou a dar suporte a diversas lutas dos Químicos do ABC na área de saúde. O Sindicato dos Químicos e a CNRQ (Cut) apoiaram a edição do 1º volume, e agora a Fetquim deu apoio junto a outros sindicatos e a CUT para o lançamento desse 2º volume.

O Percurso desse livro é um verdadeiro suporte para a continuidade de nossas lutas pela Saúde. Trata dos transtornos coletivos de Saúde em geral e especificamente dos transtornos coletivos locomotores (Ler/Dort); Transtornos coletivos mentais, enfim de diversas causalidades que “está nas relações abusivas ou violenta de classe, produção e trabalho” (pág. 65).  Denuncia que de 1889 a 2016, portanto desde o advento da república de cúpula, em 127 anos de história mais de 80 anos foram ditaduras burguesas-militares armadas.  Atualmente atacam o Trabalho e os trabalhadores através da Deforma Trabalhista. Quando há mais degradação e concentração de renda (monopólios) mais os trabalhadores adoecem.

 Todas as lutas desse período mostram que a luta política e sindical ajuda a civilizar a classe dominante dentro do capitalismo (pág. 109).  Em suas páginas descreve o problema da fome no Brasil, descreve o Trabalho, a Educação, a Seguridade Social e a Assistência Médica. Denuncia as várias sociopatias da produção manufatureira dando especial atenção aos operários químicos, farmacêuticos e petroquímicos entre outras importantes informações.  Vale à pena ler, refletir, discutir nos diversos espaços de formação do movimento sindical e do movimento social.

A tarefa fundamental neste momento: pois sem a luta dos sindicatos e dos movimentos sociais, é lutar para preservar a Democracia em 2018. Querem condenar sem provas, um dos principais lutadores pela distribuição de renda neste país: Lula.  A ida à Porto Alegre de vários militantes, defensores da democracia é fundamental, pois sem Lula, a eleição de 2018 será uma fraude ou mesmo não ocorrerá.  Apelou-se para um golpe de estado (Temer-2016), para garantir o capitalismo rentista, e frente a isso precisamos continuar a reagir para recuperar o terreno perdido com mais luta. 

*Remigio Todeschini é ex-presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, pesquisador e assessor da Fetquim-SP