Avança construção pela Frente Parlamentar da Indústria Farmacêutica de SP

 

A CNQ-CUT participou do Pré-Lançamento da Frente Parlamentar da Indústria Farmacêutica em São Paulo. Realizada nesta quinta-feira (11/11), na sede da FETQUIM, a atividade reuniu lideranças de trabalhadoras e trabalhadores do Ramo Químico, da política e representantes do setor patronal.

 

A alta carga tributária sobre medicamentos no estado é um dos pontos de discussão, pois encarece o acesso e afasta empresas, afetando negativamente os postos de trabalho.

 

Entre as deliberações do encontro, ficou pactuado o lançamento oficial da iniciativa na Assembleia Legislativa (Alesp), em conjunto com a apresentação, na Câmara dos Deputados, do relatório sobre o Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS).

 

À frente deste debate em Brasília (DF), o deputado federal Alexandre Padilha ressaltou a importância dessa articulação em prol do acesso universal à saúde, combinado com a geração de empregos dignos e decentes no setor.

 

O parlamentar destacou o papel central do poder público para promover a impulsionar esta área da Indústria no País

 

Coletivo

Presidente da CNQ-CUT, o companheiro Gerlacino Teixeira saudou a iniciativa coletiva, frisando a disposição e a unidade do Ramo Químico pela construção de pautas conjuntas para o desenvolvimento da indústria farmacêutica. O encontro desta quinta contou, inclusive, com a participação de representantes de outros setores, como do papel, do vidro e do plástico.

 

SUS

Airton Cano, coordenador político da FETQUIM, enfatizou a necessidade de uma defesa compartilhada do Sistema Único de Saúde com uma indústria nacional pujante.

 

Papel do Estado

Secretário-geral da federação filiada à CNQ-CUT, Ariel Medeiros falou sobre a importância de o movimento sindical dialogar politicamente com a população, abordando que é papel do Estado promover emprego e renda, em busca de avanços no desenvolvimento social.

Representante da FEQUIMFAR/Força Sindical, Edson Bicalho reiterou a necessidade do diálogo tripartite – entre empresas, trabalhadores e governo – objetivando a criação de um parque industrial forte e capaz de prover o mercado consumidor interno.

 

Patronal

Dirigentes do SINDUSFARMA, organização patronal, abordaram a centralidade no desenvolvimento de relações de “ganha-ganha” entre empresas e trabalhadores, a partir do desenvolvimento da indústria farmacêutica.