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Nota Pública do Sindiquímica Bahia reafirma posição pela proibição do Asbesto

19 de Dezembro de 2017

Filiados

A direção do Sindiquímica Bahia divulgou Nota Pública sobre a polêmica envolvendo projeto de lei estadual que permite o uso do asbesto. Leia a seguir:

A respeito da repercussão negativa sobre as recentes informações envolvendo o Sindiquímica, esclarecemos que não apoiamos nem propomos qualquer emenda ao projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (20.985/2014) que autorizou o uso de asbesto. Assim como não apresentamos a nenhum parlamentar qualquer proposta que autorize o uso do produto por quaisquer empresas ou processo industrial. Somos filiados e um dos fundadores da CUT que, junto com seus sindicatos, luta desde os anos de 1990 pela proibição do uso do minério, altamente cancerígeno, no território nacional e no mundo

 

Ao longo da nossa história, temos priorizado as lutas em defesa da saúde e segurança dos trabalhadores. Fomos os pioneiros, na década de 80, em denunciar as mortes por uso do benzeno, nas fábricas do Polo Petroquímico de Camaçari e por isso lançamos a campanha "Operação Caça-Benzeno", que ganhou grande repercussão nacional. Em consequência dessa ação, conseguimos criar instrumentos legais para controle e redução da exposição do trabalhador. Foi por meio de outra campanha: “Não há Lucro que Pague uma Vida” que denunciamos o descaso das empresas do Polo com a saúde dos trabalhadores.

Somos um sindicato cutista signatário da campanha internacional pelo banimento da cadeia do amianto. Seguimos firmes e fortes na luta em defesa da saúde e segurança dos trabalhadores e defendemos o completo banimento do asbesto.

Diretoria Colegiada do Sindiquímica-Bahia

Salvador, 18 de dezembro de 2017