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Sindicato dos Químicos de SP elege sua nova direção

01 de Março de 2019

Sindical

Helio Rodrigues, da CNQ, assume coordenação geral da entidade

O Sindicato dos Químicos de São Paulo elegeu a nova direção que ficará no comando da entidade durante os próximos quatro anos, de 2019 a 2023. A coordenação geral da entidade, que era de responsabilidade de Osvaldo Bezerra (Pipoka), passará para as mãos de Helio Rodrigues de Andrade, atual secretário de Relações Internacionais da CNQ/CUT.
 
O Sindicato dos Químicos de SP não adota o sistema presidencialista, mas sim uma diretoria colegiada. Oswaldo Bezerra passa a comandar a secretaria de Organização.
 
Uma única chapa concorreu ao pleito e foi eleita com mais de 97% dos votos.  A nova direção é formada por muitos integrantes da atual gestão, mas contou com uma renovação de mais de 20% e conta com uma representação de mulheres acima de 30% "Uma vitória e tanto", avalia Lucineide Varjão, presidenta da CNQ/CUT.
 
O encerramento da apuração dos votos foi comemorado no fonal da manhã desta sexta-feira (1/03) com um ato político na sede do Sindicato. A posse jurídica da nova direção se dará em 16 de abril.
 
Momento político
 
Douglas Izzo, presidente da CUT-SP, lembrou que vivemos um momento político bastante conturbado e que a nova direção terá um grande desafio pela frente que é a luta contra a reforma da Previdência. “É um momento de muitos desafios e que, certamente, precisa de união e construção da classe trabalhadora. Nosso primeiro grande ato será no dia 8 de março e teremos um outro no dia 22. Vamos parar o Estado de São Paulo e barrar essa reforma que está em curso”, adiantou Izzo.
 
O presidente da CUT desejou disposição de luta para os novos dirigentes que assumem o comando da entidade e disse: “Não tenho dúvida que esse Sindicato sempre foi parceiro de muitas lutas. Vamos, juntos enterrar essa reforma”, afirmou.
 
Helio Rodrigues agradeceu a participação de dirigentes, ex-diretores, funcionários e colegas de outros sindicatos que ajudaram em todo o processo eleitoral.  Emocionado, lembrou que sua história com o movimento sindical vem de casa. “Minha mãe foi fundadora do PT. Na década de 80 ela estava em São Bernardo em vigília pelos trabalhadores do ABC. Assim como eu estive em São Bernardo na vigília contra a prisão do ex-presidente Lula. Essa minha história é que move minhas ações”, disse.
 
Ato político
 
O ato comemorativo da vitória contou também com a participação de João Cayres, secretário geral da CUT -SP, Ivonete Pereira Cesar, secretária setorial dos Vidreiros da CNQ/CUT e integrante da executiva do Sindicato dos Vidreiros de SP, Raimundo Suzart, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC e Rosangela Santos, vereadora do Embu, dentre outros sindicalistas e companheiros dos movimentos sociais.
 
Nos discursos, Cayres lembrou do impacto do possível fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo e da descontinuição na fabricação de caminhões que poderá gerar impactos indiretos sobre 27 mil empregos, boa parte sobre a cadeia química, plástica e de borracha.