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Milhares marcham pela democracia na abertura do FSM 2018: CNQ presente!

14 de Março de 2018

Sindical

Delegação do ramo químico da CUT se une aos movimentos de diversos países em torno do tema "Resistir é criar. Resistir é transformar!"

A edição 2018 do Fórum Social Mundial teve início nesta terça-feira, 13, com uma grande marcha que tomou as ruas do Centro de Salvador, cidade que sedia o evento que acontece até o próximo dia 17.  Milhares de pessoas, organizações e movimentos populares marcharam em torno do lema “Resistir é criar. Resistir é transformar!”. A necessidade da retomada da democracia e da resistência contra os ataques aos direitos da população em todo o mundo marcaram a caminhada. 

O Fórum Social Mundial 2018 se propõe a ser um espaço de diálogo de setores organizados, mas também espaço de interação com a cidade em que se realiza. O objetivo é debater e definir novas alternativas e estratégias de enfrentamento ao neoliberalismo, aos golpes antidemocráticos e genocidas que diversos países estão enfrentando nos últimos anos. Ao longo da marcha as críticas ao atual governo brasileiro eram presentes.  

A Central Única dos Trabalhadores conta com duas tendas que tratam da temática Mundo do Trabalho localizadas no Campus Ondina na Universidade Federal da Bahia. Lideranças sindicais e de movimentos sociais do Brasil e do Mundo fazem parte da programação dos debates promovidos pela central que busca concentrar esforços contra o neoliberalismo e todas as formas de injustiças.

A delegação da CNQ-CUT, composta por dez dirigentes que se somarão aos dirigentes das entidades do ramo que também participarão do evento, esteve presente na marcha inaugural e participará de atividades. Nesta quarta-feira, 14, em especial, prestigiará o debate Indústria 4.0 e seus reflexos no mundo do trabalho, promovido pelo Sindiquimica Bahia a partir das 19h na Tenda da CUT.

“É muito significativo o Fórum estar acontecendo este ano no Brasil e em especial na Bahia, que tem um forte legado de resistência e luta na nossa história. E o ramo químico da CUT está presente porque acredita na força da mobilização, no diálogo, na democracia, na solidariedade internacional para resistir e avançar nos direitos da classe trabalhadora”, destacou a presidenta da CNQ, Lucineide Varjão.