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Reforma Trabalhista será votada no plenário do Senado na próxima terça-feira (11)

10 de Julho de 2017

Trabalho

Centrais e sindicatos preparam manifestações para a terça-feira (11), em Brasília. Na véspera, haverá concentração no aeroporto Juscelino Kubitschek para pressionar parlamentares. 

O relator da reforma trabalhista (PLC 38/2017), senador Romero Jucá (PMDB-RR), deu parecer contrário a todas as 178 emendas apresentadas ao texto em Plenário. Na sessão desta quinta-feira (6), os senadores encerraram a discussão da proposta, que deve ser votada na próxima terça-feira (11).

Contrário à reforma, o senador Paulo Paim (PT-RS) protestou e disse que se tivesse sido indicado relator das emendas de Plenário, seria favorável a todas elas. Paim foi o autor do relatório que saiu vencedor na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), recomendando a rejeição total do projeto.

Enquanto o PLC 38 tramita no Senado, parte das centrais discute com o Ministério do Trabalho uma medida provisória com alguns itens que seriam “compensatórios” ao texto que deve ser aprovado, incluindo uma contribuição de custeio sindical. O noticiário fez com que outras centrais contestassem o conteúdo das informações. “O termo ‘centrais sindicais’, sempre assim, no plural, induz o leitor a erro”, diz em nota o presidente da CUT, Vagner Freitas. E a central “não está negociando nem nunca negociou retirada de direitos dos trabalhadores”, acrescenta. O dirigente reafirma que a CUT exige a derrubada do projeto e apoia relatório aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, de Paim – o governo perdeu naquele colegiado.

Com informações da CUT e da Agência Senado