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Seminário discute ações do projeto “Ação Frente às Multinacionais na América Latina”

03 de Novembro de 2015

Redes

Debater e consolidar as principais diretrizes do novo ciclo do projeto (2015 - 2017) e definir os eixos principais e metodologia de trabalho previsto nos encontros de formação está entre os principais objetivos do seminário de apresentação do projeto "Ação Frente às Multinacionais na América Latina", que acontece em São Paulo entre os dias 04 e 05 de novembro reunindo aproximadamente 50 representantes sindicais dos ramos metalúrgicos, químico, vestuário e construção civil da Argentina, México e Brasil.

 Além disso, a proposta também é trocar experiências entre dirigentes dos quatro ramos dos três países sobre comportamento sociolaboral das empresas multinacionais e as ações sindicais frente a esse padrão de comportamento que precariza o trabalho e aumenta a desigualdade. Tema que é objetivo principal do projeto, que vem pelo segundo ciclo sendo financiado pela central alemã DGB Bildungswerk, e executado pela Central Única dos Trabalhadores - CUT em parceria com o Instituto Observatório Social - IOS.

Segundo o assessor da Secretaria de Relações Internacionais da CUT e coordenador do projeto, Alexandre Bento, a realização deste evento no Brasil com a presença de sindicalistas do México e Argentina é a continuidade do processo de fortalecimento da política de redes sindicais como uma ferramenta de combate ao trabalho precário e as desigualdades de um trabalho que já foi iniciado aqui no Brasil. "Nosso desafio é a regionalização na América Latina com todos os ramos envolvidos no projeto", ressaltou.

João Felício, da direção nacional da CUT e presidente da Central Sindical Internacional - CSI, que também participou na reunião de terça-feira, 03, da ação de formação e informação dos Sindicatos, na CUT, com os representantes sindicais dos três países, colocou a importância desta aproximação entre os representantes sindicais de países como o Brasil, México e Argentina para discutir o comportamento das multinacionais. "É um momento crucial para se fazer esta aproximação, principalmente porque em 2016 teremos a Conferência da OIT em Genebra que discutirá o papel que as multinacionais ocupam no mundo", destacou. "São muitos os problemas: mão de obra barata, sonegação de recursos entre outros. Precisamos colocar isso em pauta urgente".

PROGRAMAÇÃO

04/11 – Primeiro dia

9h: Credenciamento dos participantes

9h30 - Abertura do Seminário: Representantes da CUT, IOS, CNM/CUT; CNQ/CUT, CNTV/CUT, CONTICOM/CUT, UOM e Fetia da Argentina, NCT e UNT do México e DGBBW

10h10 - Apresentações:

Público/Entidades participantes

Programação

10h30 - intervalo

10h45: Apresentação do Projeto: Ação frente às multinacionais na América Latina discussão.

12h30: Almoço

Primeiro dia: Tarde

14h: Mesa: Desafios do Sindicalismo Internacional diante do poder crescente das empresas transnacionais Expositores: Representantes da IndustriALL  para América Latina: João Cayres e Sérgio Novais. Representante da ICM para América Latina: Nilton Freitas ( não confirmada)

15h: Discussão

16h: Intervalo

16h15: Trabalho em grupo: Estratégias das Multinacionais nos ramos metalúrgicas, químico, vestuário e construção:

Qual a  estratégia de atuação das multinacionais do seu ramo no seu país?

Qual o comportamento do governo local diante das pressões das multinacionais para cortar direitos?

Como o sindicato tem reagido frente a esse cenário?

17h30: Apresentação dos grupos (o trabalho dos grupos será sistematizado para discussão no dia seguinte)

18h: Encerramento

18 às 21h: Confraternização

 

05/11 - Segundo dia - manhã

9h:  Início dos trabalhos: Retomada do dia anterior com a sistematização dos trabalhos de grupo: O que há de comum e o que há de específico nas diferentes realidades.

10h30: Intervalo

10h50 - Desafios Sindicais em Tempos de Cadeias Globais de Produção, Comércio e Serviços

Expositores: Kjeld Yakobsen – Consultor de Relações Internacionais e ex-presidente da CUT

               Jocelio Drummond: Representante da Internacional de Serviços Públicos - ISP

11h30: discussão em plenário

Segundo dia – tarde

14h: Redes Sindicais na América Latina: Uma experiência em Construção.

Apresentação da experiência das redes sindicais internacionais do ramo químico e metalúrgico.

15h: Debate em plenária

16h00: Intervalo

16h15 - Ações do Projeto em 2016. (trabalho em plenário)

Flexibilidade versus eficácia: como vamos incorporar as diferenças e as espeficidades dos ramos e dos da organização sindical nos diferentes países e ao mesmo tempo construir objetivos comuns que possamos medir os avanços do projeto?

Como vamos trabalhar a concepção de rede diante da realidade do sindicalismo mexicano, brasileiro e argentino?  

Como vamos tornar nossos encontros internacionais espaços objetivos de discussão e troca de experiências?Encaminhamentos:

Qual é a melhor metodologia de trabalho para alcançarmos nossos objetivos?

Quais são os melhores instrumentos para nos comunicarmos ao longo do projeto?

Calendário 2016

18h30–Encerramento