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Sindipetro PRSC: Com garra e na raça, agora é greve!

11 de Maio de 2018

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Resultado das assembleias no Paraná e Santa Catarina mostra que categoria vai firme para a luta contra a privatização

A série de 25 assembleias realizadas pelo Sindipetro Paraná e Santa Catarina, entre os dias 04 e 11 de maio, da qual participaram cerca de 650 petroleiros e petroleiras, terminou na tarde desta sexta-feira, 11, com a sessão dos trabalhadores da operação do Terminal Transpetro de São Francisco do Sul (Tefran).

O principal ponto de pauta foi a greve por tempo indeterminado contra a privatização de refinarias e ativos logísticos (terminais e dutos), com data de início a ser definida pela FUP. O resultado apontou aprovação de 96,24% e mostra a unidade nesta que será a maior luta da atual geração de petroleiros e petroleiras.

O segundo ponto em debate foi o desconto assistencial de 1% sobre o salário líquido durante três meses, sendo 0,5% para a FUP e 0,5% para os respectivos Sindicatos, com o propósito de financiar as batalhas que a categoria tem pela frente. Esse item foi aprovado por 91,09% dos votos.

O ciclo de deliberações terminou com a aprovação do manifesto em defesa da soberania, pela democracia e contra a prisão política de Lula por 65% dos votantes.

Quando?

Com a greve aprovada, agora é preciso construí-la. O Conselho Deliberativo da FUP se reúne no próximo dia 17 para analisar as assembleias em todo o país e definir a data do começo da paralisação geral da categoria.

Avaliação

Para o presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Mário Dal Zot, o resultado das assembleias foi extremamente positivo. “Atingimos todos os objetivos propostos. Obtivemos um recorde no número de participantes em assembleias, com mais de 600 pessoas debatendo a greve que faremos. Isso demonstra a unidade na luta, o que será fundamental para sairmos vitoriosos”, comemorou.

Ainda de acordo com Dal Zot, o sucesso da greve depende da superação de alguns desafios. “Precisamos vencer algumas etapas e a principal será o convencimento da contingência da empresa. Esse será nosso empenho daqui para frente. Vamos dizer e mostrar que não há salvação individual e chama-los para a luta coletiva. Essa sim é a nossa única salvação”, afirmou.