Combater o fascismo e o autoritarismo

Por Aírton Cano*

Estamos num momento político grave tanto político como econômico. O recente atentado terrorista, por forças de extrema-direita no Paraná que tentaram matar o Presidente Lula mostra como as forças fascistas querem resolver as questões políticas e econômicas mediante a violência e a força. Querem forçar a barra e manter um sistema econômico predador, rentista, concentrado e explorador à base da força como ocorreu com o fascismo italiano e o nazismo alemão. No nazismo a história de eliminação é horrenda, pois 6 milhões de judeus, militantes políticos e sindicais de esquerda foram eliminados nos campos de concentração. E de 1939 a 1945 levaram o mundo à guerra com milhões de mortos. 

​A resposta a esse movimento foi a presença, de diversos partidos de esquerda no ato de Curitiba (PT, PSOL, PCdoB, PSB e PDT), no último dia 28 de março, que reuniu milhares de pessoas. O grito das pessoas foi de que mais uma vez os fascistas não passarão e não nos intimidarão e essa mobilização deverá continuar. O final do ato foi um apelo à unidade na esquerda e que lutemos para que todos os retrocessos destes últimos dois anos pelo golpe midiático-parlamentar e jurídico sejam revertidos. O que constrói um país é a paz, com o desenvolvimento econômico e a distribuição de renda com acesso para todos de diversas políticas sociais, entre as quais Saúde e Educação. 

​No âmbito do mundo do trabalho, também estamos desde novembro do ano passado, enfrentando o autoritarismo patronal, que quer impor a sua vontade com a Deforma Trabalhista. Não há outra alternativa, senão, continuar a mobilização de nossos sindicatos filiados na campanha salarial em curso (Setor Farmacêutico) como das demais iniciativas no campo sindical. 

​Devemos reagir a todo tipo de opressão, alertando e politizando nossas bases de que a saída de qualquer crise é política com melhores salários, melhores condições de trabalho, melhoria das políticas sociais.  Agir firmemente contra as investidas fascistas, que foram propagadas pela imprensa golpista, principalmente pela Rede Globo.

​O momento é continuar unindo forças para vencer todo e qualquer tipo de fascismo e autoritarismo!  Fascistas não passarão!

Aírton Cano é coordenador político da Fetquim