Voltar

Escrito por: Paulo de Souza Bezerra

Voltar

Fakenews e a desinformação de massa

23 de Outubro de 2018

Lembremos o que aconteceu nas eleições nos estados unidos na campanha de Donald Trump, o mundo entrou em alerta com a onda das notícias falsas.

Notícias Falsas (FAKE NEWS) se espalham nas redes sociais de forma rápida e geram impactos muitos preocupantes na vida real. Esse fenômeno que gera a desinformação é muito difícil de combater e virou um desafio, O Brasil ainda não criou leis que possam combater essas mentiras. Num momento em que nossa democracia estar fragilizada, com um processo eleitoral complicado as FAKE NEWS complicaram e interferiram em vários aspectos nesse primeiro turno. Muitos especialistas e autoridades buscam estratégias que possam combater essa onda.  De Acordo com estudos da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) “Robôs, redes sociais e política no Brasil” em 2014, foi fomentado por robôs que difundia as notícias falsas. Projetado para 2018 a FGV criou a o #ObservaDigital – Sala de Democracia Digital para monitorar a atuação dos Robôs que distribuem os FAKE NEWS.
 
Lembremos o que aconteceu nas eleições nos estados unidos na campanha de Donald Trump, o mundo entrou em alerta com a onda das notícias falsas, a Alemanha aprovou uma lei que proíbe a disseminação de notícias falsas.
 
Já no Brasil um PL (Projeto de Lei) 470/2017 prevê pena de reclusão para as pessoas que divulgarem notícias falsas sobre assuntos de interesse público incluindo Eleição, saúde, economia e segurança, mais a matéria ainda não entrou na pauta de votação.
 
Na minha opinião impedir as notícias falsas é muito difícil, mais não impossível, mais esse combate passa pela DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA, e um grande investimento em educação, FAKE NEWS são notícias que não correspondem ou destorcem conforme o desejo de quem enuncia. Um exemplo recente foi noticiado pela repórter Patrícia Campos Mello, da Folha que escreveu a matéria sobre o #Caixa2doBolsonaro onde denunciou o esquema milionário e ilegal de caixa 2 que vem financiando a disseminação de fake news para a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), a notícia foi no último dia (18), a jornalista revelou que um grupo de empresários está contratando empresas para disparar fake news contra o PT. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada. Na prestação de contas do candidato Jair Bolsonaro (PSL). Os objetivos ideológicos e econômicos são explícitos de forma de manipular os fatos para dar vantagens ao candidato. Antes essas notícias com caráter calunioso e difamatório se difundia como os velhos “Boatos” e “Fofoca” o jargão “Eu amento mais não invento” Já hoje essas notícias se espalham mais rapidamente via redes sociais, mais as redes são de grande estratégia para combater a hegemonia da grande mídia.
 
O Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) que realizou o maior estudo do mundo sobre notícias falsas e fala que notícias falsa tem 70% a mais de chances de viralizar que as verdadeiras. EX.: Uma notícia verdadeira atinge uma média de mil pessoas, já as falsas podem chegar até 100 mil pessoas.
 
No primeiro turno das eleições foi criado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um conselho de caráter consultivo composto pelo Ministério Público e Policia Federal, para prevenir o uso de robôs na propagação das notícias falsas. Segundo palavras do Ex – Presidente do TSE Luiz Fux tinha afirmado que se o resultado das eleições pode ser anulado se a influência da fake news for comprovada, mais não foi isso vem que aconteceu a atual Presidente a Ministra Rosa Webe não fez nenhuma ação, com os pedidos de investigação feita pelos partidos pedindo a impugnação da candidatura do Bolsonaro,a partir da denúncia feita  Patrícia Campos Mello, da Folha. Alem dessa denuncia tivemos recentemente caso envolvendo grupos reacionário de direita como MBL (Movimento Brasil Livre) que é o maior difusor de notícias falsas da internet. Onde o Face book retirou do ar mais de 190 páginas, que propagavam fake News. Então é uma das tarefas prioritárias para os movimentos sociais e sindicais, buscar o combate e criar leis, e fiscalizações que possam ajudar a Democracia a se fortalecer.