#15M Brasil parou para dizer NÃO às reformas de Temer
15 de Março de 2017
Brasil
Movimento surpreende e repercussão já indica o grande sucesso do Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência
Nas ruas de todo o país, o povo brasileiro disse “não” às Reformas da Previdência e Trabalhista, durante esta quarta-feira (15). Com paralisação de diversas categorias como professores, correios, metroviários, rodoviários, metalúrgicos, químicos, entre outras, e manifestações em todos os estados, o governo ilegítimo de Michel Temer não tem como sustentar mais a proposta dessas reformas.
Já na madrugada desta quarta-feira (15), o transporte público mostrou a importância do setor para a classe trabalhadora e os terminais de ônibus não abriram. Em algumas capitais, os trens e metrôs também não circularam. Nas portas de fábricas, os trabalhadores cruzaram os braços. Em estradas e rodovias, houve trancamento e os manifestantes ocuparam as vias.
Ramo químico da CUT participou ativamente dessas ações por todo o País
A movimentação chamou a atenção da população que tem aderido às manifestações e declarado seu apoio nas redes sociais.
Em Brasília, por volta das 7h, agricultores familiares reunidos no 12º Congresso da Contag ocuparam a sede do Ministério da Fazenda. Mais tarde, o grupo espalhou cruzes na frente do Congresso Nacional, simbolizando as pessoas que irão morrer sem se aposentar, se o governo golpista aprovar tais reformas.
Lula na Paulista
Diante da repercussão e do sucesso das ações, cresce a expectativa em torno do grande ato que encerrará o “Dia Nacional de Paralisação”, na região central de São Paulo, às 17h. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença e estará no protesto ao lado do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.
A presença de Lula na manifestação ocorre um dia após o ex-presidente ser escutado Justiça Federal de Brasília em audiência decorrente da Operação Lava-Jato. Durante o depoimento, o petista desafiou os que lhe acusam a apresentar provas que o incriminem e reafirmou sua inocência.
Com informações da CUT Nacional