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Ramo químico no 6 de agosto: mobilizações contra o PL 4330 agitam várias capitais

06 de Agosto de 2013

Geral

Ramo químico nas ruas: se o Congresso votar o Projeto Lei 4330, trabalhadores vão ocupar Brasília São Paulo: Manifestação na Avenida...

Ramo químico nas ruas: se o Congresso votar o Projeto Lei 4330,

trabalhadores vão ocupar Brasília

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São Paulo: Manifestação na Avenida Paulista

Foto: Roberto Parizotti/CUT

 

Na Avenida Paulista, centro do capital financeiro do País, na porta da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), casa da classe patronal e do neoliberalismo, a CUT e demais centrais sindicais à frente de três mil trabalhadores e trabalhadoras de diversos ramos mandaram um recado ao governo e ao Congresso Nacional: se o PL 4330, que retira direitos e precariza as relações de trabalho, for colocado em votação no dia 14 de agosto, a classe trabalhadora vai ocupar Brasília.

Dessa vez, o alvo das manifestações foram os empresários, que possuem maioria no Congresso Nacional, reforçando a unidade das centrais em torno da pauta da classe trabalhadora. Diversos atos foram realizados na manhã até o final do dia nas principais capitais do País e municípios das regiões metropolitanas, em frente às federações e confederações patronais, nos locais de trabalho, ruas, legislativos e prefeituras.

De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional, o nefasto PL 4330 é uma clara tentativa da classe empresarial de legalizar a interposição fraudulenta da mão de obra com o propósito de precarizar ainda mais os postos de trabalho e diminuir os custos. “Se o projeto for votado no dia 14 de agosto, a classe trabalhadora vai ocupar Brasília e o Congresso Nacional”, enfatizou.

O PL 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), já recebeu aval do relator do texto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara, o deputado Arthur Maia (PMDB-BA), e poderá entrar na pauta de votação na próxima semana. 

Na segunda-feira (5), em mais uma reunião da mesa quadripartite (trabalhadores, empresários, governo e Congresso Nacional), o deputado Arthur Maia afirmou que o processo de negociação está encaminhado e que não há mais espaço para alterações. “Deputados que votarem a favor do Projeto da terceirização serão classificados como inimigos da classe trabalhadora. Vamos divulgar os seus nomes nas ruas, na internet, nos locais de trabalho e recomendar para que os trabalhadores não votem neles em 2014”, relatou Vagner.

Caso o PL 4330 passe pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, os trabalhadores vão parar o Brasil no dia 30 de agosto. “A presidenta Dilma (Rousseff) se comprometeu em não compactuar com nenhum retrocesso contra a classe trabalhadora. É com esta consideração que vamos pautar uma ação mais consistente em Brasília”, declarou Vagner.

“Fizemos este ato em frente à Fiesp porque são os empresários que financiam a maioria dos deputados em Brasília e fazem o lobby contra os interesses da classe trabalhadora. Não podemos esquecer também da nossa luta contra o fator previdenciário, pela valorização das aposentadorias, redução da jornada”, destacou Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP.

Menos direitos, mais precarização - desde a década de 1990, a partir das políticas neoliberais e o processo de reestruturação produtiva, a terceirização tornou-se a seara do empresariado brasileiro.                                                                            

Levantamento  do Ministério Público do Trabalho (MPT) apontam que, no Brasil, um em cada quatro trabalhadores é terceirizado. Caso aprovado, o PL 4330 vai regulamentar essa prática pela via da precarização, se expandindo por todos os setores produtivos, já que a proposta possibilita a terceirização na atividade-fim (principal da empresa) na iniciativa privada e na administração pública. Pelo projeto, abre-se também a possibilidade da quarteirização, ou seja, a contratação de outras empresas pela própria terceirizada. Com essa fragmentação haverá um enfraquecimento da organização sindical e, por consequência, da luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Para a CUT, qualquer iniciativa de regulamentar a terceirização deve priorizar a igualdade de direitos, condições de trabalho e salário digno.

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São Paulo: protesto na Avenida Paulista conta com várias categorias profissionais

Foto: Roberto Parizotti/CUT

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São Paulo: Lucineide Varjão, presidenta da CNQ-CUT, defende

a mobilização nacional como arma fundamental para barrar o PL 4330

Foto: Eduardo Oliveira/Sindicato Químicos SP

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São Paulo: lideranças dos Químicos do ABC marcam presença na avenida Paulista

Foto: Sindicato Químicos ABC

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São Paulo: dirigentes dos Químicos de São Paulo e da CNQ

levantam a bandeira da CUT na avenida Paulista

Foto: Eduardo Oliveira/Sindicato dos Químicos SP 

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Pernambuco: Mobilização concentra petroleiros, trabalhadores/as do

Sindborracha e demais categorias, em Recife

Foto: Sindipetro-PE

 

Petroleiros: mobilizações nas bases agitam a categoria

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Paraná: greve de 24 horas na Repar

Foto: FUP

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Rio Grande do Norte: ato na cidade de Natal

Foto: FUP

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Bahia: mobilização no Trevo da Resistência, em Candeias

Foto: FUP

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São Paulo: atraso na entrada do expediente da Replan

Foto: FUP

Conforme indicativo da FUP, petroleiros de todo o país realizaram nesta terça-feira (06), mobilizações nas bases, abrindo a campanha reivindicatória deste ano e fortalecendo a luta contra o Projeto Lei 4330.
No Paraná, os trabalhadores da Repar iniciaram à zero hora desta terça-feira uma greve de 24 horas, pelo aumento de efetivo na refinaria.

Nas plataformas da Bacia de Campos, os petroleiros aprovaram uma nova greve de 24 horas na sexta-feira, 09, para pressionar a Petrobras a garantir o direito transitado em julgado dos trabalhadores de receber o repouso remunerado pelo mesmo valor de um dia de trabalho.
Na Bahia, centenas de petroleiros próprios e terceirizados da Rlam e de outras unidades do Sistema Petrobras participaram de uma grande manifestação pela manhã, no Trevo da Resistência, em Candeias.
Os petroleiros também realizaram atrasos na Replan (SP), Regap (MG), Reman (AM), Refap (RS), Lubnor (CE), Reduc (Caxias), Natal (RN) e UTG-Sul (ES).

FUP e sindicatos somam-se às manifestações

das centrais contra o PL 4330

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 Pernambuco: mobilização em frente à FIEPE (federação patronal)

Foto: FUP

Sob o pretexto de regulamentar a terceirização, o PL 4330 já é considerado pelas centrais como o maior ataque das últimas décadas contra os direitos da classe trabalhadora.

Para se contrapor ao PL 4330, a FUP e seus sindicatos mais uma vez somaram-se às manifestações convocadas pela centrais em frente às Federações e Confederações dos empresários em São Paulo (FIESP), Rio de Janeiro (FIRJAN), Minas Gerais (FIEMG), Pernambuco (FIEPE) e Bahia (FIEBA). Em Curitiba, os petroleiros somaram-se ao ato das centrais em frente à Associação Comercial do Paraná. Em Vitória, a manifestação contra o Projeto de Lei 4330 foi em Frente à Assembléia Legislativa do Espírito Santo. No dia 13, uma nova mobilização nacional já foi convocada pelas centrais sindicais, para impedir o PL 4330 de ser aprovado.

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Rio de Janeiro: dirigentes da FUP e dos Sindipetros participam

do ato contra o PL 4330, em frente à Firjan

Foto: FUP