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Bahia: Trabalhadores da Perbrás cruzam os braços por avanço nas negociações

28 de Novembro de 2017

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Trabalhadores de Bálsamo, Araças, Miranga e Candeias, participaram da mobilização, das 7h às 10h, atrasando em três horas a entrada na empresa

Os trabalhadores da Perbrás começaram a terça-feira (28), de braços cruzados em protesto contra a direção da empresa que insiste em precarizar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria, com uma proposta muito aquém das reivindicações apresentadas.

Em conjunto com a diretoria do Sindipetro Bahia, os trabalhadores de Bálsamo, Araças, Miranga e Candeias, participaram da mobilização, das 7h às 10h, atrasando em três horas a entrada na empresa.

De acordo com o diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, “apesar da FUP e sindipetros já terem sinalizado para a direção da Perbrás que não haverá fechamento de acordo com perdas, a empresa, que tem cerca de 1.500 empregados, vem se mostrando irredutível e não avança nas negociações, por isso estamos intensificando as mobilizações até que haja entendimento entre as partes”. A categoria já decidiu que não aceitará o 1% de reajuste salarial oferecido, que está abaixo da inflação do período. A empresa também não quer reajustar o tíquete alimentação.  

Os trabalhadores reivindicam a reposição da inflação do período, mais ganho real de 3% e reajuste nos tíquetes alimentação e refeição no mesmo percentual do salário. Além de a empresa voltar a reconhecer o Sindipetro NF como representante dos trabalhadores lotados na Bacia de Campos, o que, segundo Radiovaldo, “é uma condição importante para o fechamento do ACT”.

Participaram da mobilização representantes dos Sindipetros da Bahia, Espirito Santo, Rio Grande do Norte e Norte Fluminense. Além da FUP.

Fonte: Sindipetro-Bahia