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Unificados SP: Petroleiros ficam em casa neste 28 de Abril

28 de Abril de 2017

Greve Geral

Os trabalhadores da base do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP) seguiram à risca a orientação e a maioria decidiu ficar em casa nesta sexta-feira, 28 de abril, dia da Greve Geral. As mobilizações nas unidades do Unificado tiveram adesão em massa da categoria.

O movimento começou na noite de ontem (27), com o corte na rendição dos turnos da zero hora da Recap, em Mauá, Replan, em Paulínia, e dos terminais da Transpetro de Guararema, Guarulhos, Barueri e São Caetano. Com isso, os trabalhadores que iniciaram o expediente na tarde de ontem permanecem nas unidades até hoje à noite, quando completam 24 horas de paralisação. 
As mobilizações ganharam mais força nesta manhã. Na Recap, os ônibus fretados chegaram vazios. Na Replan, dos 24 ônibus, apenas um chegou com poucos trabalhadores, que acabaram voltando para casa.

Nos prédios do Edisp 1 e 2, na Avenida Paulista, cerca de 70% dos trabalhadores aderiram à greve. A paralisação também foi grande nos terminais de Ribeirão Preto (SP), Uberlândia e Uberaba (MG), Senador Canedo (GO) e Brasília (DF).
Na Usina Termelétrica Luiz Carlos Prestes (UTE LCP), em Três Lagoas (MS), a adesão foi de 80%. Muitos carros chegaram vazios, parte dos engenheiros não foi trabalhar e o pessoal do setor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) não deu as caras.

O acesso à BR Distribuidora, em Paulínia, foi bloqueado hoje cedo e o gerente chamou a PM, na tentativa de liberar a entrada de caminhões para o carregamento de combustível. Os dirigentes do Sindicato conversaram com os policiais e a portaria permaneceu travada.

No início da manhã, houve ainda uma tentativa frustrada de bloquear a Rodovia Professor Zeferino Vaz, onde fica a Replan. O pessoal chegou a queimar alguns pneus na estrada, mas policiais militares chegaram logo em seguida e, fortemente armados, impediram que o fogo se alastrasse. A rodovia foi liberada.

Protesto

Os petroleiros protestam contra as reformas Trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo Temer, que retiram direitos dos trabalhadores, cortam investimentos sociais e acabam com a aposentadoria, contra o projeto que libera a terceirização e a privatização e desmonte da Petrobrás.

Fonte: Alessandra Campos - Assessora de Comunicação Sindipetro Unificado SP