Brasil vive Estado de exceção contra as liberdades democráticas
04 de Novembro de 2016
Brasil
Em Nota, CUT repudia veementemente o ataque ao MST, sem mandado judicial e de forma arbitraria
Na manhã desta sexta-feira (04) a Policia Civil invadiu sem mandado judicial e de forma arbitrária a Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema, São Paulo, atirando com balas letais em direção às pessoas que se encontravam na escola. A Polícia Civil fez busca e apreensão em três unidades de formação do MST: Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A escola Florestan Fernandes é uma referência para o processo de formação da militância reconhecida internacional e existe há mais de 30 anos. O movimento, portanto, não é uma quadrilha, com diz o governo usurpador de Michel Temer.
O governo Lula e Dilma foi o que mais promoveu distribuição de renda e inclusão social e nunca na história desse País as pessoas melhoraram tanto de vida. O golpe à ex-presidenta foi contra o projeto democrático popular construído no Brasil. Não satisfeitos, estão implantando uma política econômica que gera desemprego, recessão e concentração de renda. Além disso, foi montada uma farsa midiática e jurídica, principalmente contra o ex-presidente Lula.
A ação desta manhã contra o MST, o maior movimento de luta pela reforma agrária e pela justiça social, é mais um excesso que tenta coagir os movimentos populares e de esquerda, tentando assim consolidar o golpe ao Estado de exceção.
A CUT repudia veementemente essas arbitrariedades e convoca todos os movimentos populares, trabalhadores e trabalhadoras para participarem das manifestações e greves no próximo dia 11 contra o arbítrio, contra a PEC 241/55, Reforma da Previdência, a reforma do ensino médio e contra a entrega do Pré-Sal.
Vagner Freitas
Presidente da CUT