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CNQ-CUT participa do 2º Encontro com Mulheres Sindicalistas promovido pela SPM da Presidência da República

17 de Setembro de 2014

Mulheres

 “Importante momento de reflexão e troca de experiências, o evento reforçou a necessidade de lutarmos pela igualdade de oportunidades”, avalia...

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 “Importante momento de reflexão e troca de experiências, o evento reforçou a necessidade de lutarmos pela igualdade de oportunidades”, avalia Lucineide Varjão. Na foto: a presidenta da CNQ-CUT ao lado de Tatau Godinho (SPM-PR) e Cláudio Salvador Dedecca (Unicamp)

 

A SPM-PR (Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República) promoveu em São Paulo, no último dia 8, o 2º Encontro com Mulheres Sindicalistas. Com o tema Diálogos sobre o Mundo do Trabalho – Desafios para a Autonomia Econômica das Mulheres, o evento reuniu mais de 60 representantes de sindicatos. A CNQ-CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico) esteve representada pela presidenta Lucineide Varjão.

O Encontro contou com dois painéis. O primeiro destacou o tema “A política de salário mínimo e o rendimento das mulheres” e foi apresentado pelo professor titular do Instituto de Economia da Unicamp – Universidade de Campinas, Cláudio Salvador Dedecca. O trabalho foi intermediado pela secretária de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Tatau Godinho. O outro painel abordou a temática “Informalidade: dilema para o trabalho das mulheres”. Coordenado por Simone Schaffer, o tema foi apresentado por Patrícia Pelatieri, economista e diretora do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Tatau Godinho, secretária da SPM, vê na realização destes encontros um momento rico para o debate e para a defesa das políticas de geração e distribuição de renda. “Estamos avaliando a política de salário mínimo. Vemos que ela foi, é e será um dos principais instrumentos para melhorar as condições de trabalho das mulheres. É importante este debate sobre a renovação desta política. Acreditamos que ela precisa cada vez mais ser vinculada a outras políticas de inserção e qualificação das mulheres no mercado de trabalho. Sabemos que não responde a todos os problemas, mas, com certeza, é uma coluna importante para reverter esta desigualdade entre homens e mulheres”, afirma.

O professor da Unicamp, Cláudio Salvador Dedecca, também vê a função da política de salário mínimo como forma de contribuir para que os trabalhadores de menor classificação e organização se beneficiem do crescimento do país passando a ter uma remuneração adequada. “Os desafios são complexos e difíceis. Temos que crescer e garantir a redução da desigualdade. Para isto, precisamos criar empregos e gerar renda. Neste sentido, a questão de gênero também é fundamental. Parte da desigualdade da sociedade se expressa na desigualdade entre homens e mulheres”, conclui.

Imprensa CNQ-CUT com informações de José Carlos Araújo - Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT.