CNQ lança Manifesto da Campanha Salarial Unificada no ato das centrais
16 de Agosto de 2016
Brasil
A CUT e as demais centrais sindicais do País realizaram na manhã deste dia 16 um grande ato público em defesa dos direitos da classe trabalhadora para impedir as investidas do governo ilegítimo Temer que tem apresentado propostas de acabar com férias, 13º Salário e carteira assinada, aumentar a jornada de trabalho e mudar as regras da aposentadoria.
O ramo químico da CUT aproveitou a atividade para lançar o Manifesto da Campanha Salarial Unificada, apresentando três eixos que devem nortear as negociações deste ano frente aos ataques que a categoria química vem sofrendo:
1. Direitos dos trabalhadores/as:
• Contra a terceirização e em defesa da primeirização (não ao PL 4330 ou PL nº 30/2015)
• Defesa da aposentadoria especial para o trabalhador do ramo químico
• Pela redução da jornada de trabalho sem a redução de salário
• Pelo direito à Organização por Local de Trabalho (OLT)
2. Saúde e segurança do trabalhador/a:
• Defesa irrestrita à Norma Regulamentadora NR 12 (segurança no trabalho em máquinas e equipamentos)
• Defesa irrestrita à Norma Reguladora NR 13 (segurança no trabalho com caldeiras, vasos de pressão e tubulações)
• Prevenção da exposição ocupacional ao benzeno, visando a proteção da saúde do trabalhador
• Direito de Recusa (direito de recusa ao trabalho em situação de risco grave e iminente)
3. Desenvolvimento nacional:
• Defesa da soberania nacional, do Pré-Sal e contra a privatização da Petrobrás
• Por uma política industrial que gere empregos com o uso de matérias-primas nacionais, através da promoção do gás natural e da ampliação das fontes alternativas e renováveis, como a biomassa, que possa efetivamente beneficiar toda a cadeia petroquímica, da primeira à terceira geração.
"Para nós o país só voltará a crescer se o desenvolvimento econômico for acompanhado pelo desenvolvimento social. Queremos que a Constituição seja respeitada, que as leis trabalhistas sejam cumpridas, que haja geração de empregos seguros e saudáveis e dignamente remunerados. Esses são nossos objetivos para as campanhas salariais do ramo que estão se iniciando", destaca a presidenta da CNQ, Lucineide Varjão.
O ato centrou forças contra as investidas do governo ilegítimo de Michel Temer, que tem apresentado propostas de acabar com as férias, o décimo terceiro salário e carteira assinada, aumentar a jornada de trabalho e, ainda, mudar as regras de aposentadoria. Isso sem falar do desmonte das nossas estatais e da usurpação de nossas riquezas como é o caso do petróleo.
Para ler o Manifesto da CNQ, clique AQUI