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Conselho de Saúde de Campinas, com participação do SINDIPETRO-SP, quer fortalecer o SUS

24 de Fevereiro de 2017

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Ao contrário da lógica do governo Temer de favorecer as entidades privadas, os novos representantes do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Campinas prometem lutar pelo fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde), que atende toda população brasileira. “Esse sistema precisa ser revigorado e não sucateado, como tem sido. Temer já mostrou que a lógica do seu governo é quanto pior a saúde pública mais favorecida será a privada”, afirmou José Paulo Porsani, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia (Sintpq) de Campinas, eleito para a comissão executiva do Conselho.

Os novos conselheiros têm mandato até fevereiro de 2020. O processo eleitoral aconteceu no mês de fevereiro e contemplou 11 vagas para o movimento sindical cutista do município. O Unificado garantiu a participação, com a eleição do diretor Geraldo Cestarioli.

Para o petroleiro, a presença dos sindicatos no CMS é fundamental para garantir a luta. “É um segmento estratégico do ponto de vista da organização das lutas e alinhado para fazer a oposição e o contraponto”, destacou.
Geraldinho defende ainda que as políticas públicas de saúde sejam discutidas pelos sindicatos em suas bases. “Em Campinas, vemos o desmonte da saúde pública. A Samu, por exemplo, tem apenas cinco ambulâncias em condições de atender 1,2 milhão de habitantes. As outras estão quebradas e encostadas. O sindicato tem que estar comprometido em ampliar esse debate dentro das categorias”, declarou.

 

Nova gestão

O objetivo principal neste novo mandato, segundo Porsani, será definir pautas que priorizem o atendimento à população e criar uma interlocução com o governo para o atendimento das demandas. “Nós, do movimento sindical, vamos cobrar e exigir uma nova postura da administração em relação à saúde pública de Campinas”, comentou.

Porsani explicou que o CMS não é um órgão executor, mas deliberativo e que merece atenção e respeito. “A secretaria municipal de saúde deveria dar a devida importância ao conselho e implementar as políticas discutidas por seus conselheiros, que representam os movimentos sindicais e sociais, usuários e a própria rede de saúde do município”, argumentou.

Uma das principais discussões do Conselho, segundo o sindicalista, será a diminuição do papel do estado na saúde pública, terceirizando, privatizando e repassando espaços públicos para as mãos de organizações sociais (OS’s). “O que vemos com essa política é o sucateamento geral da saúde, com a falta de quadros técnicos e de profissionais para atendimento do povo”.

Fonte: Sindipetro Unificado SP

Sindipetro SP