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Criada a Rede Sindical na empresa Vale em Moçambique

17 de Março de 2017

Internacional

CNQ participou do intercâmbio realizado no país africano

Entre os dias 13 e 18 de março, foi realizado o Workshop “Construção da Rede Sindical na empresa Vale em Moçambique” nas cidades de Maputo e Tete, com a participação da presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, que também é vice-presidente do Sector de Mineração do IndustrialAll e co-presidenta da América Latina e Caribe de IndustriALL; do secretário de relações internacionais da CNQ Fabio Lins; e do presidente do Sindicato dos Mineiros de Sergipe e da FITEM, José Luismar.

A atividade foi organizada pela Fundação Friedrich Ebert (FES), em parceria com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Extrativa e de Transformação de Moçambique (SINTEL).

Também participaram do intercâmbio representantes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Industria e Afins (SINTIQUIAF) e da Central Sindical Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM-CS).

Na programação do worshop os participantes dialogaram sobre a situação econômica e social de Moçambique e seu impacto para os trabalhadores e a Organização sindical na Vale e Principais problemas que afectam os trabalhadores na Vale Moçambique (saúde e segurança, demissões).

O secretário de Relações Internacionais da CNQ-CUT foi o palestrante da mesa A Estratégia de Redes Sindicais na Ação Sindical: A experiência do Brasil, discussão que contribuiu para a criação da Rede Sindical e a elaboração de um Plano de Ação dos sindicatos na Vale para o próximo período.

“Esse intercâmbio marca uma nova fase de cooperação e solidariedade internacional entre a Moçambique e Brasil, num contexto de crise mundial que ataca, em especial, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Portanto, é mais uma oportunidade de fortalecer a organização sindical dos dois países”, afirmou a presidenta da CNQ, Lucineide Varjão.

Já Fábio Lins destacou a criação da Rede Sindical na empresa Vale em Moçambique. “A criação desta nova rede sindical possibilitará a defesa dos empregos e de direitos como saúde e segurança, que eles tanto destacaram nas discussões, nesta multinacional brasileira no âmbito da solidariedade internacional, buscando que a conta da crise não seja paga pelos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e de Moçambique", pontuou.