CUT: Defender Lula é defender a aposentadoria e os direitos trabalhistas
22 de Dezembro de 2017
Brasil
Central divulga calendário de luta em defesa da democracia, do estado de direito e contra o retrocesso
A CUT divulgou nesta quinta-feira (21) o calendário de luta, atos e mobilizações que serão realizados na semana do julgamento do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em Porto Alegre.
O TRF-4 marcou, em tempo recorde, o julgamento de Lula no “caso triplex” para o dia 24 de janeiro. Para isso, os juízes precisaram de apenas seis meses e doze dias após a condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro, cuja sentença foi considerada “fictícia, abusiva e absurda” por juristas de renome nacional e internacional devido à falta de provas.
“Vamos defender Lula em Porto Alegre e em todo o país, com atos do dia 15 até o dia 24 porque defender Lula é defender a democracia, uma Justiça imparcial e abrangente e o fim da perseguição ao nosso ex-presidente”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Para a CUT, afirma Vagner, está claro que parte da Justiça persegue Lula e quer impedi-lo de se candidatar nas eleições de 2018. Isso completa o presidente da CUT Estadual, Douglas Izzo, “mesmo com mais de 56% dos brasileiros afirmando que Lula deve ser julgado pelo povo, nas urnas, não por Moro ou qualquer outro juiz, como mostrou a pesquisa CUT-Vox Populi”.
O secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, concorda que defender Lula é defender a democracia, uma Justiça isenta e, também, a classe trabalhadora. Segundo ele, “uma derrota do Lula é uma derrota de todos os trabalhadores e trabalhadoras".
Por isso, diz Sérgio, “defender Lula é defender a aposentadoria, que corre risco de acabar com Temer, e os direitos trabalhistas que eles já atacaram”. O dirigente lembrou a promessa de Lula de que, se eleito, vai fazer um referendo popular para discutir a lei trabalhista e a Previdência Social do Brasil.
Agenda prevê atos e mobilizações em todo no país durante toda a semana do julgamento
Em São Paulo, já estão marcados os seguintes atos:
15/01 - Debate com juristas em defesa do Lula
21/01 – Ato em defesa de Lula, da democracia e por uma Justiça imparcial na Avenida Paulista;
22/01 – Debate com juristas sobre as contradições e falhas durante toda a investigação deste processo que indicam um julgamento político;
23/01 – Início de uma vigília que vai até o dia 24/01 em frente ao prédio da Justiça Federal, em São Paulo.
23/01 – No final da tarde, embarque dos dirigentes e militantes que irão de carros, ônibus ou avião para Porto Alegre.
23/01 – 11h00 – ato das mulheres em Porto Alegre
24/01 – Atos em todos os estados com todos que não puderam ir a Porto Alegre
24/01 – Acompanhamento do julgamento de Lula em frente ao prédio do TRF-4