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Dia de Luta prova capacidade de mobilização da classe trabalhadora

12 de Julho de 2013

Brasil

Vagner Freitas disse que cabe, agora, ao Congresso e Governo Federal ouvir o clamor das manifestações e negociar de forma efetiva e imediata a...

Vagner Freitas disse que cabe, agora, ao Congresso e Governo Federal

ouvir o clamor das manifestações e negociar

de forma efetiva e imediata a pauta dos trabalhadores

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O presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, afirmou que o Dia Nacional de Luta foi fundamental para reforçar a pauta  da classe trabalhadora. Tanto nas capitais como no interior de todos os Estados do País, trabalhadores da cidade e do campo foram às ruas para se manifestar de forma organizada e pacífica.

Para Vagner Freitas, cabe, agora, ao Governo Federal e ao Congresso Nacional ouvir o clamor da classe trabalhadora e negociar de forma efetiva e imediata com as centrais sindicais, que são os reais representantes dos trabalhadores.

Milhares de pessoas em todo o País organizadas pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais realizaram passeatas, manifestações, pararam agências bancárias, fábricas, escolas em defesa da redução da jornada de trabalho, pelo fim do fator previdenciário, pela reforma agrária, reforma política, e também para dizer não ao projeto de lei 4330 (da terceirização), entre outros itens.

Essas reivindicações são urgentes e, da mesma forma que o Congresso trabalhou e aprovou as demandas das ruas reivindicadas nas manifestações de junho, pode e deve também aprovar as demandas dos trabalhadores.

“Hoje foi um dia muito importante para a classe trabalhadora brasileira porque demonstrou a capacidade de organização e reivindicação que os trabalhadores e trabalhadoras têm; a capacidade das centrais sindicais, que construíram uma pauta unificada e se manifestaram de maneira conjunta. Também demonstrou que as reivindicações da classe trabalhadora precisam ser atendidas pelo Congresso Nacional e pela Presidência da República porque os trabalhadores se manifestaram claramente por entenderem que a nossa pauta, que está colocada no Parlamento, tem de ser destravada”, disse Vagner Freitas.

A CUT seguirá com mobilizações enquanto a pauta da classe trabalhadora estiver em negociação com o governo federal e o Congresso Nacional.

Os empresários conseguem subsídios e desonerações para tudo. Os trabalhadores e as trabalhadoras também precisam ter as suas reivindicações atendidas.

O povo não pode esperar! A classe trabalhadora também não!

Pelo atendimento imediato das reivindicações da classe trabalhadora!

Pauta Única das Centrais Sindicais:

•       Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;
•       Contra o PL 4330, sobre terceirizaçã;.
•       Fim do fator previdenciário;
•       10% do PIB para a educação;
•       10% do orçamento da união para a saúde;
•       Transporte público e de qualidade;
•       Valorização das aposentadorias;
•       Reforma agrária;
•       Suspensão dos leilões de petróleo.

Pauta da CUT Nacional
•       Plebiscito da reforma política.

 

 

 

Foto: Roberto Parizotti/CUT