Dirigentes sindicais participam da Plenária Regional Nordeste da CNQ-CUT
29 de Março de 2013
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Fortalecer o VII Congresso A Plenária Regional Nordeste da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT) aconteceu em...
Fortalecer o VII Congresso
A Plenária Regional Nordeste da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT) aconteceu em Salvador, nos dias 26 e 27, no Sindiquímica-BA. O encontro preparatório discutiu temas que serão levados ao VII Congresso Nacional da CNQ-CUT, em Campinas, nos dias 2, 3 e 4 de julho. Na terça-feira (26), participaram da mesa de abertura da Plenária: a Coordenadora Geral da CNQ-CUT, Lucineide Varjão; os diretores da CUT-Brasil, Aparecido Donizeti e Alfredo Santos; os diretores do Sindiquímica-BA, Carlos Itaparica, e do Sindipetro-BA, Paulo César; o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), Paulo Cayres; e o deputado federal Luis Alberto (PT-BA).
Um dos objetivos do Congresso é discutir a realidade econômica da indústria petroquímica e química – em todos os seus segmentos - e as implicações sociais dessa conjuntura para o trabalhador e comunidades onde empresas do ramo atuam. Por isso, durante a Plenária, a economista e assessora da CNQ-CUT, Marilane Teixeira, apresentou uma pesquisa desenvolvida pela Confederação nas empresas do ramo.
Com exposição e interpretação de gráficos, a economista demonstrou aos presentes a distribuição do ramo em setores da economia no país. Na ocasião, a assessora da CNQ-CUT explicou que, antes de elaborar planos de ação, foi preciso conhecer os ambientes nos quais as empresas estão inseridas. “A partir de levantamentos de dados e estudos, a Confederação vem identificando o comportamento da indústria química no Brasil para mapear as cadeias produtivas do ramo e, a partir daí, elaborar um diagnóstico”, explicou.
Mais do que números, a economista demonstrou as consequências da diversificação das cadeias produtivas do ramo químico e, também, a crescente internacionalização das empresas no Brasil e no mundo.
Segundo Marilane, esses fatores precisam ser melhor analisados pois multinacionais tendem a se instalar em alguns lugares pagando a mão de obra em valores que acharem suficientes e que, muitas vezes, estão abaixo do padrão socioeconômico para uma região.
Por uma política de integração do movimento sindical
A realidade ainda é segura. Os números confirmam. São 1.298.406 trabalhadores do ramo químico no Brasil - incluindo seus segmentos especializados. Destes, 418.767 estão representados por entidades filiadas à CUT. É a maior representatividade da categoria de químicos no país, além de ser a maior associação sindical do Brasil.
O projeto de representação das causas, convicções trabalhistas e sociais se qualificam ainda mais. De acordo com a Coordenadora Geral da CNQ-CUT, Lucineide Varjão, a proposta principal é identificar o perfil e atuar em prol do trabalhador que hoje interage nesse ambiente global de emergentes e rápidas transformações políticas e econômicas. “A articulação entre as entidades sindicais com categorias e movimentos sociais, no intuito de fortalecer ações e somar esforços e interesses específicos de cada segmento, já é um dos encaminhamentos de nosso encontro nacional”, pontuou a coordenadora.
Durante a programação da Plenária, os presentes lembraram os 30 anos de fundação da CUT-BA e os 50 de pioneirismo do Sindiquímica-BA – que está programando várias atividades para lembrar a data, em meados de abril.
Temas: juventude e gênero
As questões da juventude e de gênero foram exaustivamente discutidas na Plenária. O Secretário Nacional de Juventude da CUT, Alfredo Santos, afirmou que “devemos incluir em nossas pautas e representações os grupos sociais como jovens, mulheres, negros, LGBT, entre outros”.
Ainda no evento, foi elaborado um perfil da juventude que atua no ramo químico na região Nordeste. Também foram debatidas as dificuldades que os jovens encontram no mundo do trabalho. Entre as sugestões apresentadas para superar os entraves, os presentes indicaram a qualificação, a ampliação dos meios e formas de diálogo com a juventude trabalhadora e a realização dos cursos de formação, a exemplo de um “Formaquim Juventude”. A Plenária continuou na quarta-feira (27) com as discussões de temas e sugestões a serem encaminhados ao VII Congresso Nacional.
Sobre a Plenária Regional Nordeste, leia também:
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