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21 de Janeiro de 2015
Brasil
Ramo químico da CUT debate empregos no setor de estaleiros O secretário geral da CNQ, Itamar Sanches, participou nesta quarta-feira, 21, de um...
Ramo químico da CUT debate empregos no setor de estaleiros
O secretário geral da CNQ, Itamar Sanches, participou nesta quarta-feira, 21, de um encontros de dirigentes sindicais metalúrgicos e da construção pesada que tratou dos empregos no setor de estaleiros ameaçados devido às repercussões da Operação LavaJato. A atividade aconteceu no Auditório Manuel Luiz, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-Rio).
Após os debates, os participantes decidiram elaborar uma Carta Aberta ao povo brasileiro, explicando os motivos que as entidades reivindicam a revisão do processo licitatório da Petrobras para construção de módulos de compressão de gás para navios-plataformas, que exclui empresas brasileiras.
O documento exige o respeito à política de Conteúdo Mínimo Local, instituído pelo governo Lula em 2003, e a adoção de medidas que garantam a continuidade do crescimento da indústria naval brasileira e, consequentemente, o crescimento de seus empregos diretos e indiretos, além do desenvolvimento social em todo o território nacional.
“O que nos preocupa é que a operação Lava Jato não pode ser uma desencadeadora de demissões. Nós defendemos que a Polícia Federal investigue e puna exemplarmente os envolvidos em qualquer esquema de desvios de conduta, mas isso não pode acarretar em desemprego de trabalhadores”, explicou Itamar.
Hoje o setor naval emprega mais de 82 mil trabalhadores. Em 1990, quando as contratações de serviços eram todas designadas para outros países, o setor empregada 2 mil pessoas.
Todas entidades participantes são signatárias do documento, que será disponibilizado no Site da CNQ assim que for divulgado.