Fetquim lança hotsite da Campanha Salarial do Setor Químico
22 de Setembro de 2014
Ramo Químico
A partir de meados de setembro, os trabalhadores(as) podem acompanhar as notícias relacionadas à Campanha Salarial 2014 do Setor Químico da CUT no...
A partir de meados de setembro, os trabalhadores(as) podem acompanhar as notícias relacionadas à Campanha Salarial 2014 do Setor Químico da CUT no estado de São Paulo.
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A Campanha
Os trabalhadores e trabalhadoras do Setor Químico dos sindicatos da base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo (Fetquim/SP) aprovaram a proposta de pauta da Campanha Salarial 2014 em assembleias realizada no final de agosto e início de setembro.
Este ano serão negociadas as cláusulas econômicas e sociais, e os trabalhadores, além das reivindicações econômicas, levarão novas cláusulas para as mesas de negociação. A redução da jornada sem redução de salários, com sábados e domingos livres, também será negociada com o setor patronal.
Confira abaixo:
Cláusulas econômicas
- Reajuste de 13% (inflação, estimada em 7%, mais aumento real)
- Piso Salarial de R$ 1.810,00
- Participação em Lucros e Resultados (PLR) mínima de R$ 1.810,00
Novas cláusulas:
- Licença-maternidade de 180 dias
- Cesta básica ou vale alimentação R$ 345,42
- Direito à informação sobre a utilização de nanotecnologia
- Garantia de emprego para combater a rotatividade e as demissões imotivadas
- Restrições à contratação de mão de obra terceirizada nas atividades fins.
“Estes são os destaques da pauta que vamos apresentar ao setor patronal, mas queremos também discutir a vigência das cláusulas sociais, que hoje é de dois anos, de forma que não coincida mais as negociações dessas reivindicações com período de eleições no país”, pontua o coordenador da Fetquim e presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart.
Para ele, além da crise mundial que enfrentamos, estamos diante de uma crise do capital no Brasil que decidiu fazer o enfrentamento com o governo. “Nossas negociações vão acontecer num cenário de disputa do capital contra o projeto político de Lula e Dilma, que transformaram este país com geração de emprego e renda para os trabalhadores, portanto teremos um braço de ferro nas mesas de negociação”, disse.
A Fetquim representa cerca de 195 mil trabalhadores dos setores de cosmético, químico, plásticos, material de limpeza, entre outros, de São Paulo, região do ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e São José dos Campos.