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Frente da Química é relançada no Congresso Nacional

05 de Abril de 2019

Ramo Químico

Empresários do ramo químico se reorganizam politicamente

A Frente Parlamentar da Química (FPQuímica) foi relançada no último dia 3 de abril. O evento, que contou com a presença de parlamentares, representantes do Poder Executivo e do Setor Químico, foi realizado no Congresso Nacional, em Brasília.
 
O deputado Alex Manente (Cidadania-SP) assumiu oficialmente a presidência da Frente Parlamentar da Química e destacou a missão de gerar desenvolvimento sustentável para o País e fortalecer o setor químico. “Precisamos de mais competitividade neste mundo globalizado. E é para isso que vamos trabalhar", afirmou Manente.
 
O vice-presidente da FPQuímica na Câmara dos Deputados, deputado Afonso Motta (PDT/RS), destacou a importância do ramo para a retomada do crescimento econômico nacional. "A FPQuimica é a defesa da indústria nacional, da geração de emprego e renda. E ela vem no momento em que temos tantos desafios, entre eles, o de gerar emprego e crescimento econômico”, afirmou o deputado, em seu discurso.
 
O 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados e coordenador político da FPQuímica, deputado Marcos Pereira (PRB/SP), se comprometeu com o diálogo entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo para a desburocratização do setor e "para que a indústria química gere mais competitividade, emprego e renda".
 
Pereira também ressaltou a necessidade da manutenção do Grupo de Trabalho para a Diversificação da Indústria Química (Gediq), criado pelo antigo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em setembro de 2018, e que contou com seu apoio. O deputado mencionou ainda o importante trabalho do Ministério da Economia na criação das Mesas Executivas e incentivou a criação de uma Mesa Executiva da Indústria Química, a qual poderia aproveitar o trabalho já iniciado pelo Gediq. Posteriormente o secretário especial da Produtividade e Competitividade, do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, anunciou a criação da Mesa Executiva da indústria química, uma vez que concorda com a importância do setor para a retomada da economia.
 
O deputado federal Alexis Fonteyne (NOVO/SP), falou sobre a necessidade de desburocratizar o setor. O parlamentar, que assumiu a coordenação de químicos para a construção, ressaltou o importante papel da Frente Parlamentar: "Vamos fazer com que este mercado esteja desburocratizado e competitivo, para gerar emprego e renda para o Brasil”, afirmou.
 
O presidente da Frente Parlamentar da Química em São Paulo, o deputado estadual Thiago Auricchio (PR/SP) afirmou durante o evento que: "como gestores públicos precisamos contribuir com essa área. É uma grande honra e responsabilidade representar a Assembleia Legislativa de São Paulo nessa cerimônia”, comentou.
 
Segundo o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, "o setor químico é um dos segmentos que mais contribuem para o desenvolvimento sustentável do planeta. A indústria química é a indústria das indústrias. É ela que impulsiona todos os outros setores da economia”.
 
Durante o evento, Ministério da Economia anunciou medidas para aumentar competitividade do setor.
 
A secretaria especial da Produtividade e Competitividade, do Ministério da Economia, confirmou a criação da Mesa Executiva da Indústria Química, para executar medidas que viabilizem a retomada da competitividade do setor. O anúncio foi feito pelo secretário especial Carlos Alexandre da Costa, que concordou com a necessidade de ter um maior diálogo entre a indústria e o governo para promover o desenvolvimento industrial e a geração de empregos e riquezas para o Brasil. As chamadas “Mesas Executivas” são canais de diálogo entre o governo e o setor produtivo para identificar os maiores entraves burocráticos em cada área e construir soluções ágeis.
 
Além da Mesa Executiva da Indústria Química outras duas reivindicações pleiteadas pela Frente Parlamentar e pela Abiquim, foram atendidas, como a simplificação do Processo Produtivos Básico (PPB) de 120 para 60 dias, e a simplificação do e-social e do Bloco K (controle do estoque e ordens de produção destinado ao Fisco).
 
“Precisamos mudar para que não seja um peso a mais. Nosso objetivo é ajudar as empresas a cumprirem suas obrigações”, declarou Carlos Alexandre da Costa.