FUP denuncia fraudes em regimes e jornada de trabalho na Petrobrás
10 de Julho de 2018
Petrobras
Nesta segunda-feira, 09, como cobrado pela FUP, a Petrobrás voltou a realizar reunião específica da Comissão de Regimes de Trabalho, cujas demandas vinham sendo tratadas no âmbito da Comissão de Acompanhamento do Acordo Coletivo de Trabalho. A redução de efetivos e o sistemático descumprimento da legislação trabalhista e das cláusulas pactuadas no ACT estiveram novamente no centro do debate.
Os petroleiros voltaram a denunciar uma série de distorções cometidas pelos gestores em relação aos regimes e jornadas de trabalho. Dobras, bancos de horas extras, desvios e alterações de regimes, imposição de THMs não previstos no ACT, entre várias outras arbitrariedades foram questionadas pela FUP.
Para tentar preencher as lacunas causadas pela falta de efetivos, as gerências têm recorrido aos mais variados artifícios e gambiarras. Nem mesmo o O&M, realizado e implantado unilateralmente pela empresa, está sendo respeitado. Os gestores não conseguem sequer cumprir o questionável número mínimo previsto pelo estudo.
Sem respostas para os questionamentos feitos pela FUP, os representantes da Petrobrás, mais uma vez, tentaram se eximir de responsabilidades, minimizando práticas gerenciais que impactam diretamente a vida dos trabalhadores e a segurança operacional. As direções sindicais alertaram que esse descaso poderá custar caro à empresa, que acumula, dia após dia, mais e mais passivos trabalhistas, em decorrência da irresponsabilidade dos gestores.