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Grupo de trabalhadores da WEG organiza segundo encontro da Rede no Espírito Santo

26 de Novembro de 2013

Redes

Mesa do evento reúne representantes das entidades parceiras. Acima, o secretário de Relações Internacionais da CNQ-CUT, Fábio Lins (terceiro)...

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Mesa do evento reúne representantes das entidades parceiras. Acima, o secretário de Relações Internacionais da CNQ-CUT, Fábio Lins (terceiro), apresenta sua contribuição ao debate

 

Acontece nos dias 26 e 27 de novembro, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo, o 2° Encontro de Trabalhadores da Rede WEG. O objetivo do evento é dar continuidade aos trabalhos iniciados em agosto deste ano, em Blumenau (SC), onde a Rede foi formada. Para este encontro a expectativa é organizar uma ação sindical conjunta com todas as plantas envolvidas para consolidar a estratégia de atuação da Rede e sensibilizar os trabalhadores da sua importância para garantir os direitos e reivindicações coletivas.

Essa atividade faz parte do projeto CUT/IOS/DGB Bildungswerk junto à Confederação Nacional dos Metalúrgicos(CNM-CUT) e Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT) e tem como objetivo o fortalecimento das Redes de trabalhadores em empresas multinacionais alemãs e brasileiras visando o Diálogo Social, um processo de negociação permanente entre as Redes sindicais e a direção das empresas.

Segundo Alexandre Bento, assessor da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, o grande propósito da formação de Redes sindicais é buscar uma forma de união/aliança de entidades e organizações para o alcance de objetivos comuns. As Redes sindicais entram como estratégias dos sindicatos para que cumpram o papel de defender os direitos e interesses dos trabalhadores e, principalmente, obter soluções coletivas mais eficazes que, de forma isolada, seriam muito difíceis de alcançar individualmente.

Nesse processo há o árduo papel de se manter as Redes para que as mesmas continuem o trabalho de unificar os direitos dos trabalhadores em todas as plantas. Nesse cenário, além da formação, há o desenvolvimento e a consolidação da Rede de trabalhadores. E isso exige que se consolide a mesma na base para que se alcance o reconhecimento da empresa; além da necessidade da aplicação de um plano de ação elaborado com avaliação permanente e possíveis redefinições. “A comunicação constante entre os sindicalistas da Rede e as bases sindicais - com assembleias e reuniões, disciplina para fazer cumprir as deliberações do Plano de Ação, assim como o reconhecimento da Rede Sindical por parte da empresa e consolidação do Diálogo Social periódico são muito importantes neste processo”, completou Alexandre Bento.

Ao representar a CNQ-CUT o secretário de Relações Internacionais da Confederação, Fábio Lins, também ressaltou a relevância do trabalho integrado para fortalecer as ações intercategorias em nível nacional e internacional em torno de interesses comuns.

Participam do encontro integrantes dos sindicatos metalúrgicos de Ribeirão Preto e São Paulo (SP), Manaus, Gravatai (RS), Jaraguá do Sul (SC), Espírito Santo, e sindicatos químicos de Jaraguá do Sul (SC), ABC (SP) e Pernambuco. Além disto, participam representantes da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CUT), Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (Força Sindical), Confederação Nacional do Ramo Químico (CUT), Central Única dos Trabalhadores e Instituto Observatório Social.

WEG - A multinacional brasileira Weg, fundada em 1961, é fabricante de motores elétricos e tintas. Possui 26 plantas no mundo, sendo 17 no Brasil e outras nove espalhadas pelos demais continentes (Ásia, Europa, Américas do Sul e do Norte). O faturamento saltou de R$ 3,5 bilhões, em 2006, para R$ 5,2 bilhões, em 2010, diante de uma receita de R$ 6 bilhões. A previsão de faturamento, em 2013, é de R$ 7 bilhões, o que representaria um crescimento de 10% no ano. Em 1994, eram 21 mil trabalhadores contratados; no ano passado, esse número chegava a 26 mil e a previsão, até 2020, é atingir 50 mil trabalhadores em todas as plantas. Somente em Jaraguá do Sul, onde está localizada a matriz, a empresa possui hoje 15 mil trabalhadores.

  

Fonte e fotos: Instituto Observatório Social

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 Encontro reúne químicos e metalúrgicos da Rede sindical intercategorias

 

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