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Macrossetor da CUT e a unificação de lutas das mulheres da Indústria

20 de Março de 2014

Mulheres

A convite da CNM, Lu Varjão dialoga com o Coletivo de Mulheres Metalúrgicas A presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, dialogou com as mulheres...

Lu Varjão na CNM

A convite da CNM, Lu Varjão dialoga com o Coletivo de Mulheres Metalúrgicas

A presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, dialogou com as mulheres metalúrgicas sobre a importância do Macrossetor da Indústria da CUT em relação à bandeira de igualdade de setores e gêneros. A exposição e o debate aconteceram no 18 de março, em uma das mesas do primeiro dia do Encontro do Coletivo Nacional de Mulheres Metalúrgicas da CUT, em São Bernardo/SP.

Lu Varjão foi convidada para conversar com as companheiras metalúrgicas pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM), representanto a primeira mulher eleita para presidir a Confederação Nacional do Ramo Químico. Antes de sua exposição, o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, fez uma rápida saudação às participantes.

Lucineide falou sobre o objetivo do Macrossetor de fortalecer o trabalho nas regiões a partir de ações integradas das categorias metalúrgica, química, da alimentação, do vestuário e da construção. “É necessário planejar ações conjuntas com mulheres do Macrossetor e dos Coletivos de cada categoria a fim de unificar e dialogar melhor com todos. Precisamos organizar a trabalhadora e trabalhador para que troquem experiências e fortaleçam nossas lutas”, considerou. “Além disso, ambiente de trabalho é primordial para que a mulher desenvolva as habilidades profissionais dignidade e humanidade”, completou.

A atividade abordou também desafio de ações voltadas à juventude e discutiu algumas propostas para potencializar atuação das trabalhadoras metalúrgicas. Entre as propostas, o destaca-se a capacitação de lideranças femininas para as direções de federações e sindicatos. “Não adianta a gente ter uma proposta de paridade de gênero sem antes garantir a formação para as trabalhadoras. Essa capacitação é fundamental para não deixá-las deslocadas e sem as informações necessárias para debater igualmente com os homens”, assinalou a secretária da Mulher e coordenadora do Coletivo da CNM/CUT, Marli Melo.

Ao final da reunião, a sindicalista afirmou: “Saio orgulhosa de poder debater propostas de mudanças com as trabalhadoras. E perceber que o discurso mudou. Agora, elas podem e querem participar ativamente da vida política e sindical”.

Com informações de Shayane Servilha – assessoria de imprensa da CNM/CUT