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MG: Sindicato dos Químicos de Extrema realiza manifesto em frente a fábrica “Soft Filmes”

04 de Abril de 2018

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Assédio moral e sexual, coação para troca de sindicato, desumanidade e a reforma trabalhista, entre outros assuntos foram os temas abordados durante o manifesto realizado pelo STIQUIMI – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Tintas e Vernizes, Resinas. Sintéticas, Cosméticos e Produtos de Tocador de Extrema, Itapeva, Munhoz e Toledo – MG.

Apoio de outros sindicatos

O manifesto contou com apoio organizacional do STIMEIC – Sindicato dos Metalúrgicos de Extrema, Itapeva e Camanducaia que marcou presença com grande parte de seus diretores, capitaneados por Luís Fernando Palazzi de Souza, presidente da entidade e do SINDMEPTA – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Elétricas de Pouso Alegre e Região, representados por Piauí, seu presidente e Jair (Ovelha) diretor, todos filiados a CUT.

Cerca de cem manifestantes participaram do protesto, entre trabalhadores da empresa e apoiadores de outros sindicatos. A empresa tem aproximadamente duzentos funcionários.

Temas em debate

José Tony, presidente do STIQUIMI conta que além da abordagem do mais importante assunto dos últimos dias, que é a discussão da reforma trabalhista, existe uma grande preocupação com os trabalhadores que atuam na empresa Soft Film devido à falta de respeito com que são tratados os funcionários daquela empresa. Tony disse ainda que existe coação moral, psicológica e até caso de assédio sexual por parte de um dos supervisores. O sindicalista declarou ter levado o assunto para o RH e que nenhuma providência foi tomada a respeito desse caso.

Outro denuncia grave diz respeito a perseguição que, segundo Tony, é feita aos funcionários que fazem parte do sindicato. “Os mesmos são alvo de advertências e suspensões sem que haja motivação para essas atitudes por parte de componentes de cargos de chefia (gerentes, supervisores) que perseguem periodicamente os trabalhadores de chão que apoiam o sindicato”, afirmou Tony.

Demissão revogada por determinação da justiça

O próprio Tony, presidente do STIQUIMI, já foi alvo da perseguição por parte da empresa, quando, no recentemente foi demitido “por justa causa”. Mas a “justa causa” alegada pela empresa caiu por terra quando a mesma foi condenada em todas as instancias perdendo as ações de recursos impetradas pelos advogados de Tony sendo obrigada a reintegrá-lo aos quadros de funcionários.

Segundo pudemos apurar entre alguns funcionários que não quiseram se identificar, Tony havia sido demitido devido a sua atuação na defesa dos interesses dos colegas de trabalho.

Fonte: Extrema Web