Mobilização garante proposta com aumento real para quimicos em SP
05 de Novembro de 2012
Ramo Químico
Um índice de 7,8% de reajuste salarial foi a proposta feita pelo setor patronal no dia 31 de outubro durante a quarta rodada de negociação da...
Um índice de 7,8% de reajuste salarial foi a proposta feita pelo setor patronal no dia 31 de outubro durante a quarta rodada de negociação da campanha salarial dos químicos de 2012. Com isso, a categoria conquista um aumento real de 1,87% nos salários. O índice da inflação medido pelo INPC/IBGE será divulgado no dia 12 de novembro, mas a estimativa é que fique em torno de 5,8%.
A Fetquim fará uma reunião de avaliação da proposta na terça-feira, dia 6, mas a direção já deixou claro que serão as assembleias de trabalhadores que decidirão pela aceitação ou não do índice.
Um dos maiores problemas da proposta de conjunto, segundo a direção da federação, são os índices diferenciados para piso e PLR entre empresas com até 50 trabalhadores e empresas com número superior. Para o coordenador político da Fetquim Raimundo Suzart isso representaria uma segmentação da categoria.
Na última semana, após três rodadas de negociação sem avanços, os sindicatos filiados à Fetquim intensificaram as mobilizações nas fábricas, fato que contribuiu para a conquista do aumento real.
Para os dirigentes, até que o acordo seja assinado, as mobilizações irão continuar.
Conheça a proposta patronal na íntegra:
- 7,8% de reajuste até o teto de R$ 7.375,25. Após este valor, aumento fixo de R$ 575,27.
- 9,55% de reajuste no piso nas empresas acima de 50 trabalhadores, que o elevaria para R$ 1.073,60. E de 7,8% nas empresas com até 50, que seria de R$ 1.056,00.
- 13,7% de reajuste na PLR nas empresas acima de 50 trabalhadores, que ficaria R$ 830,00. E de 7,8% nas de até 50, que chegaria a R$ 787,00.
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