Mulheres e Jovens do Ramo Química debatem conjuntura e propostas de trabalho
24 de Fevereiro de 2015
Ramo Químico
Três reflexões sobre a conjuntura política relacionada às políticas públicas para as mulheres e jovem, seguida de um precioso debate, deram início à reunião
Três reflexões sobre a conjuntura política relacionada às políticas públicas para as mulheres e jovem, seguida de um precioso debate, deram início à reunião dos coletivos de Juventude e Mulheres da CNQ-CUT. As atividades, organizadas pelas secretarias da Mulher Trabalhadora e de Juventude da CNQ, foram abertas à participação das entidades do ramo e contou, para provocar os debates, com Denise Mota (Secretária da Mulher da Prefeitura de São Paulo); do Secretaria Nacional da Juventude da CUT Alfredo Santos Jr. e Jefferson Lima, Secretário Nacional de Juventude do PT.
Na abertura dos trabalhos a presidenta Lucineide Varjão agradeceu e saudou as lideranças presentes, reforçando a importância da discussão de políticas para mulheres e jovens diante da atual conjuntura. "Decidimos organizar as discussões dos coletivos antecedendo a reunião da direção da CNQ-CUT, que acontece de 24 a 27 de fevereiro e fico bastante satisfeita com a presença de representantes de toda a cadeira produtiva do ramo para pensarmos juntos", disse.
Após o almoço, os coletivos reunirem-se separadamente para um balanço das ações e propostas para continuar avançando na organização do ramo químico em relação a propostas de políticas públicas.
Coletivo das Mulheres do Ramo Químico da CUT
"Hoje faz 83 anos do voto feminino no Brasil, uma data bem emblemática para reunirmos nosso Coletivo de Mulheres e estou feliz porque o avanço que estamos tendo está refletido nesta reunião", pontuou a presidenta Lucineide. "Nossa batalha é ficar insistindo e o resultado vem chegando, desde 94 estamos nessa luta de convencer os companheiros da importância da política para mulheres. O projeto está dando certo e o trabalho vem sendo desenvolvido e avançando", completou.
Lucimar Rodrigues, responsável pela Secretaria da Mulher Trabalhadora da CNQ, também saiu otimista da reunião do Coletivo. "Mulher no movimento sindical não é só para fazer número, por isso precisamos nos impor e esta nossa reunião refletiu nossas ações no campo de gênero. As companheiras falaram das dificuldades da mulher sindicalista dentro dos próprios sindicatos, das lutas desenvolvidas pela licença maternidade de 120 dias e trabalho igual, salário igual. Os relatos feitos pelas companheiras nos dão mais incentivo para continuar nosso trabalho", comentou.
No início da reunião, o Coletivo prestou homenagem às três feministas mortas em um acidente automobilístico na Bahia, no dia 14 de fevereiro. Foi feito um minuto de Silencio pelas companheiras Lurdinha Rodrigues, Rosângela Rigo e Célia Maria (a Celinha, que deram fortes contribuições no processo de igualdade e construção social.
Coletivo da Juventude
Paulo de Souza Bezerra, secretário de Juventude da CNQ-CUT também se surpreendeu com o número de jovens sindicalistas reunidos nesta tarde para discutir a retomada do Coletivo da Juventude da confederação.
"Vamos reorganizar o Coletivo. A intenção é trazer para a CNQ os pontos de pauta reivindicados pelos jovens nos sindicatos e retomar o diálogo sobre uma política de jovens do ramo químico", explicou Paulo.
Participaram da reunião do Coletivo jovens químicos, vidreiros, petroleiros e do setor de papel de sindicatos de Pernambusco, Bahia, São Paulo, Grande ABC e Mogi das Cruzes.
Nesta quarta-feira, 25, terá início a reunião da direção da CNQ, com análise de conjuntura política e econômica, e apresentação da proposta de publicações e reformulação do website da entidade.