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Novo governo traz esperança, mas exige unidade, diálogo e mobilização permanentes

20 de Dezembro de 2022

Ramo Químico

Síntese da Análise de Conjuntura da Direção da CNQ, com a participação do companheiro Hélio Rodrigues, está alinhada à última Resolução da CUT

Reunião Online da Direção Plena da CNQ-CUT, com participação do companheiro Hélio Rodrigues

Uma grande conquista para a democracia, mas nem de longe o fim da necessidade de mobilização permanente em defesa dos interesses da classe trabalhadora e do desenvolvimento do Brasil, a partir dos pilares da soberania e da reindustrialização, no contexto de um novo governo com a liderança alinhada às pautas do movimento sindical, mas composto por múltiplas e diversas forças políticas da frente ampla, que, invariavelmente, disputarão espaços de poder.
 
Essa foi a síntese da Análise de Conjuntura dialogada na última reunião da Direção Plena da CNQ-CUT, que contou com a participação do companheiro Hélio Rodrigues, presidente do Sindicato dos Químicos de São Paulo e futuro vereador da capital paulista, que, na condição de suplente do PT, tomará posse do mandato em fevereiro, em razão da eleição para cargos de deputados de parlamentares que atualmente ocupam cadeiras na Câmara Municipal.
 
A avaliação sobre a necessidade de unidade e fortalecimento da classe trabalhadora está alinhada à mais recente Resolução da Direção Nacional da CUT, “que valoriza a eleição de Lula, mas alerta que os desafios serão muitos”. Leia aqui
 
Reconstrução
A destruição do Estado Brasileiro, iniciada após o Golpe de 2016 e expressivamente agravada ao longo dos quatro anos do desgoverno de Jair Bolsonaro, é, de acordo com Hélio Rodrigues, fator que deve dificultar a conquista de grandes avanços ao longo dos próximos quatro anos, que devem ser pautados, sobretudo, pela reconstrução do País e das relações políticas em âmbitos nacional e internacional.
 
Ainda assim, o dirigente e futuro parlamentar frisou que o processo de recuperação demandará grande esforço por parte da classe trabalhadora organizada.
 
A construção de um novo modelo para o financiamento sindical é um dos desafios, bem como a de políticas para a industrialização do País, em um cenário de destaque para os setores da Indústria Química.
 
Nesse sentido, Hélio destacou que a CNQ-CUT tem a tarefa de desempenhar papel central no diálogo entre os anseios da classe trabalhadora e do movimento sindical junto ao Governo Federal, Governos dos Estados e, especialmente, junto às bancadas de deputadas e deputados federais e estaduais – eleitas/os e reeleitos/as – que são fortemente próximos das entidades sindicais do Ramo.
 
Apesar da eleição de muitos nomes do campo reacionário e fisiologista e da necessidade de maior unidade no sindicalismo, admitida durante a reunião da CNQ, a vitória de companheiros e companheiras que receberam o apoio de dirigentes químicos foi enaltecida pelo coletivo da direção.
 
Prestação de Contas
O último encontro do Ramo Químico da CUT, realizado em modo online, foi conduzido pelo Presidente, Geralcino Texeira, e pelo Secretário-Geral, Alexandre Castilho.
 
Na ocasião, também foi apresentada pelo Secretário de Administração e Finanças, Juvenil Nunes da Costa, e aprovada pelos membros da direção presente, a Prestação de Contas da CNQ referente ao ano de 2021. O dirigente expôs ainda a previsão orçamentária para 2023.
 
Parte da Direção e Assessoria reunida na sede da CNQ, em São Paulo