O Brasil não quer a reforma da Previdência
20 de Fevereiro de 2018
Brasil
Como resultado da pressão das ruas, a proposta acabou sendo retirada da pauta pelo presidente do Congresso Nacional
Greves, manifestações, passeatas, atos gigantescos. A segunda-feira (19/02) foi, assim, um dia de luta, em todo o Brasil, marcado por ações da classe trabalhadora contra a reforma da Previdência do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB). Resultado da pressão das ruas, a proposta acabou sendo retirada da pauta pelo presidente do Congresso Nacional, o senador Eunício Oliveira
A CUT, demais centrais e movimentos sociais mobilizaram, em todas as regiões do País, milhares de trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias, como professores, petroleiros, metalúrgicos, bancários, químicos, servidores públicos. Foi uma forte demonstração de união e garra, como disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, contra a nefasta reforma da Previdência, que mantém privilégios de alguns e prejudica a maioria da população brasileira, que não conseguiria se aposentar se a medida fosse aprovada, como queria Temer.
A proposta do governo golpista aumentaria o tempo de contribuição previdenciária de homens e mulheres e poderia até diminuir o valor do benefício, entre outras medidas prejudiciais. “Seria um atentado contra os direitos de milhões de trabalhadores e trabalhadoras urbanos e rurais que contribuem a vida inteira com o INSS para garantir um futuro com o mínimo de recursos no bolso”, disse o secretário-geral nacional da CUT, Sérgio Nobre.
Vagner Freitas destaca ainda que, com a proposta do governo golpista, quem mais ganharia com essa ‘deforma’ seriam os bancos com seus planos de previdência privada que não são garantia alguma de ganho para o trabalhador.
Veja AQUI imagens das manifestações que aconteceram por todo o País neste 19 de fevereiro – Dia de Luta contra a reforma da previdência.