Petroleiras realizam seu 6º Encontro Nacional com foco na luta pela democracia

Foi realizado de 27 a 29 de abril , em Natal, no Rio Grande do Norte, o 6º Encontro Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP, sob o tema “Mulheres na luta pela democracia”. Na atividade, as trabalhadoras analisaram a conjuntura nacional e internacional, tendo como pontos de debate a retirada de direitos e os ataques à democracia.

A geopolítica do petróleo também esteve na pauta, além das questões raciais, violência e feminicídio, participação das mulheres nas lutas política e sindical, educação para a igualdade, entre outras temáticas.

“Buscamos fomentar a reflexão e a construção das mudanças necessárias a serem realizadas em nossa sociedade, tanto no âmbito do trabalho e no sindicalismo para que cheguemos à igualdade”, destacou Rosângela Maria, diretora da FUP e coordenadora do Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras.

A CNQ-CUT esteve presente à atividade e na mesa de abertura foi o ramo químico foi representado por Elizabete de Jesus Sacramento, do Sindipetro-BA, e secretária setorial Petróleo da CNQ.

O Encontro reuniu cerca de 70 petroleiras e petroleiros, entre dirigentes sindicais e trabalhadores da base.

Homenagem a Nísia Floresta

O 6º Encontro das Mulheres Petroleiras da FUP fez uma homenagem especial a Dionísia Gonçalves Pinto, a Nísia Floresta. Nascida em Natal, ela viveu entre 1810 e 1885 e é considerada a primeira feminista brasileira. Nísia Floresta escreveu 15 livros, defendendo os direitos das mulheres, dos índios e dos escravos. Ela também participou ativamente das campanhas abolicionista e republicana. À frente de seu teu tempo, Nísia Floresta defendeu o direito das mulheres à educação científica e, aos 28 anos, fundou uma escola só para meninas.