Petroleiros e Químicos iniciam campanha salarial

Várias categorias do ramo químico realizam suas Campanhas Salariais neste segundo semestre

Petroleiros

Com data-base em 1º de setembro, os Petroleiros entregaram sua pauta à Petrobras. Além da reposição da inflação, a categoria reivindica 5,5% de aumento real. Na terça-feira (2), trabalhadores de várias regiões realizam ato no Rio de Janeiro para marcar o início da campanha salarial, que abrange em torno de 80 mil funcionários. Também será um protesto por mais segurança nos locais de trabalho.

Vindos em caravanas de várias regiões do país, eles ocuparam a rua por mais de três horas, bloqueando os dois acessos ao prédio da Petros, em protesto contra o descumprimento da Cláusula 181 do Acordo Coletivo de Trabalho, onde os gestores da Fundação e da Petrobrás se comprometem a viabilizar para os assistidos do Plano Petros a extensão dos níveis recebidos pelos trabalhadores da ativa nos anos de 2004, 2005 e 2006.

Químicos São Paulo

Os sindicatos do setor químico da CUT no estado de São Paulo realizaram assembleia no dia 29 para aprovação da pauta de reivindicações, que prevê reajuste salarial de 13% na data-base (1º de novembro), índice que inclui inflação mais aumento real. No total, são sete sindicatos, que reúnem aproximadamente 180 mil trabalhadores, coordenados pela Fetquim-SP.

Químicos Bahia

Com um seminário sobre o atual cenário econômico, o Sindiquímica Bahia iniciou o processo da campanha reivindicatória no dia 09 de agosto. A técnica do Dieese-BA, Ana Georgina, apresentou, no seminário, os dados sobre PIB, inflação e a situação da indústria brasileira, com foco nos setores químicos e petroquímicos.

No mesmo dia, após uma análise sobre a conjuntura política e econômica, a diretoria se reuniu com o Dieese para construir a pré-pauta reivindicatória das categorias com data base no segundo semestre: petroquímicos, químicos e terminais químicos.

Essas pré-pautas estão sendo avaliadas pelos trabalhadores em assembleias nas fábricas.