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Petroleiros realizam ato em defesa da Petrobrás como empresa estatal e integrada

18 de Novembro de 2016

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Para lideranças, é hora de intensificar luta contra a privatização dos campos terrestres

Nesta sexta-feira, 18/11, a FUP, os sindicatos filiados, a CUT, os MPA, dentre outros movimentos sociais, participaram de um ato em frente ao Edise. Para mostrar a integração entre as bandeiras da classe sindical, a FUP convidou os cinco sindicatos não filiados à Federação para se unirem à luta. Segundo Zé Maria, coordenador geral da FUP, apesar das divergências políticas, as entidade sindicais sempre defendem a Petrobrás e são extremamente contrárias à privatização.

Diante do feirão promovido pelo atual diretor da Petrobrás, Pedro Parente, com a venda da Liquigás, distribuidora de gás liquefeito de petróleo (GLP), os petroleiros destacam a importância de resistir e manter a chama da luta. "Foi nossa luta que fez com que o projeto do Serra não fosse aprovado. Este projeto que dizia sobre a retirada da Petrobrás de qualquer possibilidade de explorar o Pré-Sal. E a nossa resistência manteve a preferência", afirmou Zé Maria, coordenador geral da FUP.

Durante a manifestação o diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, afirmou que a Petrobrás adiou a data de entrega das propostas para compra dos campos terrestres para início de dezembro. O diretor destacou a importância de se intensificar a luta contra a privatização dos campos terrestres que representam a produção de 40 mil barris de petróleo por dia, e podem impactar cerca de mil trabalhadores.

Fonte: FUP