Principais adoecimentos do trabalhador químico: Cortes e contaminações; Ler/Dorts e doenças mentais
04 de Dezembro de 2017
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Informações foram debatidas no Seminário realizado pela Fetquim dias 1 e 2/12
A Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo, Fetquim, realizou nos dias 1 e 2 de dezembro passado o Seminário sobre Saúde e Condições de Trabalho, com o objetivo de capacitar dirigentes e representantes sindicais. Quem sediou a atividade foi o Sindicato dos Químicos Unificados, em Campinas.
“Em síntese, o Seminário abordou os principais problemas de adoecimento do setor químico. Em primeiro lugar vem as lesões cortes e contaminações. Em segundo, as Ler/Dorts, seguidas pelas doenças/sofrimentos mentais, que perpassam todas as outras doenças, sendo o problema mais agudo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em quarto lugar estão as doenças digestivas, seguidas pelas doenças cardíacas”, informou o ex-presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Remigio Todeschini, que atualmente assessora a Fetquim na área de SST e Previdência.
As discussões também revisitaram as principais lutas e greves relacionadas às contaminações e condições de trabalho, greves e mobilizações históricas que aconteceram no Grande ABC como Ferroenamel, Matarazzo, Solvay Indupa e Petroquímica União (PQU).
Entre as lutas mais atuais, os presentes abordaram a conquista da proteção de máquinas no Setor Plástico e a luta contra as contaminações da Shell/BASF, em Campinas;
“Para enfrentar tudo isso, é necessário reforçar o trabalho da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – a CIPA, e as comissões de representação dos trabalhadores, como Comissão de Fábrica e o Sistema Único de Representação (SUR), e aprofundar os problemas com estudo e pesquisa da saúde mental e trabalho a partir dos sindicatos filiados à Federação”, pontuou Todeschini.
Confira aqui a integra da Programação do Seminário.
Fonte: Sindicato dos Químicos do ABC