Raios solares já iluminam as relações internacionais
03 de Novembro de 2022
Mundo
Com Lula eleito, reposicionamento do Brasil no mundo já é realidade: equidade no trato com todos os países e avanços nas questões climáticas são prioridades
Os Governos Lula reposicionaram a nação, que, nunca antes, havia ocupado espaço de tanta notoriedade nas relações internacionais.
Sob Bolsonaro, o retrocesso foi imensurável: a postura subalterna em relação aos Estados Unidos; o alinhamento às teocracias nas discussões sobre direitos e saúde da mulher na ONU; além do vergonhoso negacionismo na conjuntura da pandemia e acerca das questões climáticas.
A quebra desse triste paradigma se dá antes mesmo da posse, graças ao capital político e diplomático de Lula, que, convidado por autoridades egípcias a participar da Conferência do Clima (COP-27), já confirmou presença no evento que ocorre no país africano nos próximos dias. Na última edição, realizada em solo europeu, Bolsonaro foi um dos poucos líderes a não comparecer.
Principal doadora do Fundo Amazônia, a Noruega já anunciou a retomada das contribuições – suspensas em decorrência do descaso bolsonarista.
A vitória do maior líder popular da América Latina foi rapidamente reconhecida por governantes mundo afora, incluindo alguns dos poucos considerados aliados de Bolsonaro. O Real foi a moeda que mais se valorizou nos dias seguintes à eleição e as perspectivas de avanços nas relações comerciais com os principais parceiros de negócios estão entre as melhores.
Projetando o futuro, é preciso dizer: o mundo está em disputa! E o alinhamento do Brasil ao campo progressista, sob a liderança de Lula, desempenhará papel decisivo nesse processo, inclusive no freio a grupos de ultradireita.
Voltaremos a discutir de igual para igual com todos: firmes e altivos junto ao G8, que reúne os países mais ricos; com espírito de cooperação junto aos BRICS (agrupamento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul); e com o devido respeito aos nossos companheiros da América Latina, que, com a eleição de Lula, consolida novo movimento progressista e democrático.
Para o movimento sindical, o fortalecimento das relações internacionais por meio do Estado Brasileiro, sem sombra de dúvidas, proporcionará novos e iluminados caminhos para a construção de soluções coletivas a partir do intercâmbio de experiências.
É tempo de solidariedade internacional!
“O presente, a mente, o corpo é diferente_
E o passado é uma roupa que não nos serve mais”
(Belchior)