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Rede Akzo Nobel comemora 10 anos com encontro latino americano e lançamento de revista

06 de Dezembro de 2012

Redes

 A Rede dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Grupo Akzo Nobel completou dez anos de conquistas e lutas neste ano e para não deixar a data passar em...

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A Rede dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Grupo Akzo Nobel completou dez anos de conquistas e lutas neste ano e para não deixar a data passar em branco realizou o 3° Encontro Latino Americano da Rede, fez uma rodada de diálogo social e lançou uma revista fazendo a retrospectiva da rede.

“Nestes 10 anos conseguimos diminuir a disparidade entre regiões e seguimos lutando pela equalização de salários e direitos no Brasil”, afirmou Sérgio Carrasso, membro da Rede desde sua fundação. O encontro, realizado no Braston, em São Paulo, aconteceu entre os dias 5 e 7 de dezembro de 2012. No primeiro dia, os membros da rede da Holanda, México, Colômbia e Argentina deram seus depoimentos sobre a situação da rede em seus países. Tal rodada seguiu-se até o dia seguinte, com os informes do Brasil e dos EUA (por video-conferência), além de uma preparação para o diálogo social.

O diálogo social, no entanto, não envolveu negociações: com a presença de membros das redes de vários países e representantes da empresa, a reunião, conduzida por Sérgio Novais, da IndustriAll e CNQ, fez um balanço dos 10 da Rede no Brasil. “Vimos o lado bom de tudo isso, olhando para os obstáculos e dificuldades do passado e como fizemos para superá-los. Foi muito positivo”, disse Sérgio Gardenuto, gerente de relações trabalhistas e sindicais da Akzo Nobel no Brasil.

Os trabalhadores e trabalhadoras presentes também deram seus testemunhos das lutas e conquistas empreendidas no último período. “Conseguimos conquistas que chegaram ao chão de fábrica”, lembrou Carraso “e que reforçam no dia a dia a importância dessa ferramenta”.

Tjalling Postma, secretário de relações internacionais do FMV (sindicato holandês), citou a longa colaboração de seu sindicato com a CUT, que remonta ao abrigo de sindicalistas exilados durante a ditadura militar e até hoje frutifica em parceirias como essa. “É um grande alegria para nós ver tais iniciativas com força e capacidade de articulação global e de garantir conquistas”, disse Postma.

Ele também citou a possibilidade, ainda não formalizada, de haver reuniões entre os membros da rede europeia e da américa latina para pensar em pautas e problemas conjuntos: “Nós temos acesso, uma vez por ano, aos diretores globais da empresa, para uma reunião. Queremos trazer as demandas, mas o processo ainda precisa ser formalizado”.

Após a rodada de diálogo social, aconteceu o lançamento da revista da Rede: “Rede de Trabalhadoras(as) no Grupo Akzo Nobel: 2003 - 2013 - dez anos de construção”. Com a presença de membros da rede, da empresa e dirigentes da CNQ e dos sindicatos que constróem a Rede. “A revista pode ajudar a informar os trabalhadores no chão de fábrica sobre o que é para que serve uma rede”, afirmou Raimundo Suzart, da Fetquim.

Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, ressaltou que o sindicato sempre constrói muito mas nem sempre tem tempo de colocar em papel: “Corremos o risco de perder um pouco da nossa história. Essa revista faz o movimento contrário”. Lucineide Varjão, coordenadora geral da CNQ, esteve presente à mesa e declarou o apoio contínuo da CNQ em tais projetos. “Estaremos sempre ao lado de iniciativas como essa, inovadoras e importantes para os trabalhadores e trabalhadoras”, finalizou a dirigente.

No último dia de encontro, os presentes ao encontro pensarão nos desafios futuro e em um plano de ação para a Rede, antes de voltarem a suas localidades.