Rede AkzoNobel se reúne com novo diretor de RH Brasil
21 de Julho de 2015
Redes
Com a participação de representantes dos trabalhadores da maioria das unidades brasileiras da multinacional holandesa, a Rede de Trabalhadores na AkzoNobel reuniu-se com o novo diretor de Recursos Humanos Brasil, Francisco Farias. O encontro aconteceu na sede da CNQ-CUT, em São Paulo.
Durante a reunião, os dirigentes Sergio Novais e Fabio Lins da CNQ e Aírton Cano, da Fetquim (todos diretores do Sindicato dos Químicos do ABC), apresentaram a Francisco Farias a estrutura institucional das duas entidades, os temas e negociações realizadas e os sindicatos filiados.
Com exceção das unidades do Rio de Janeiro e Recife, que justificaram sua ausência, participaram da reunião os representantes dos trabalhadores das unidades AkzoNobel Bahia, Raposo Tavares, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, São Roque, Jundiaí e Itupeva. O representante da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, Alexandre Bento, também compareceu à reunião.
As lideranças sindicais abordaram a reestruturação que a AkzoNobel vem passando nos últimos anos, a importância do Diálogo Social com a Rede e reforçaram que os trabalhadores(as) do chão de fábrica não devem ficar reféns das transições de pastas importantes como Recursos Humanos, nem ter seus benefícios ameaçados.
O principal pedido da Rede é que a sinergia de RH-One e Folhas de Pagamentos e Benefícios não resultem na criação de diferenças entre as unidades, afinal não é essa a proposta que vem da matriz holandesa. “Queremos benefícios unificados e um programa de PLR nacional, e para isso vamos trabalhar em conjunto. Por isso dizemos: colaboramos, mas queremos a nossa parte”, enfatizou o dirigente sindical Daniel Maurício, trabalhador na AkzoNobel Mauá.
Ampliação para Três Lagoas
A Rede de Trabalhadores AkzoNobel quer ampliar sua representação para a nova ilha química, inaugurada pela AkzoNobel em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. A unidade, com cerca de 60 trabalhadores, fica dentro da indústria papeleira Eldorado Brasil, para fornecimento de clorato de sódio, principal produto de branqueamento do papel.
A ilha tem capacidade para abastecimento de duas expansões previstas pela Eldorado, que até 2021 produzirá cerca de 5 milhões de toneladas de celulose por ano.
Além de Três Lagoas (MS), a AkzoNobel opera o conceito de ilha química em diversos sites de celulose: Jacareí (SP), Eunápolis (BA), Rio de Janeiro e Jundiaí (SP).