Seminário discute inclusão racial no ramo químico
13 de Setembro de 2016
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A presidenta da CNQ Lucineide Varjão participa hoje do Seminário “ Diálogo Social para Promoção da Igualdade Racial nas Empresas do Setor Químico”, em conjunto com Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), que está sendo realizado nesta terça-feira 13/9 na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo.
O objetivo da atividade é abrir o diálogo sobre o tema com as empresas, conhecer as experiências de algumas das principais empresas químicas sediadas na cidade (Bayer, Akzo Nobel e outras), apresentar as demandas dos trabalhadores negros da categoria e iniciar um processo de construção conjunta de instrumentos para combater o preconceito, a discriminação e o racismo nos locais de trabalho.
Na parte da manhã o encontro contou com a participação de Edvaldo Mendes Araújo, o Zulu, da Fundação Pedro Calmon, de Salvador. Ele lembrou que o Brasil viveu quase 400 anos de escravidão patrocinada pelo Estado brasileiro. “Escravidão não é só trabalho sem remuneração. É a perda da dignidade humana. Não é possível construir a democracia de maneira plena sem combater o racismo e promover a igualdade, mas essa tarefa é árdua. O racismo no Brasil não é fácil de se identificar e não é fácil de se combater”, alertou. Para Zulu, as cotas nas universidades públicas são a única forma de democratizar a educação.
Na parte da tarde o debate contará com a participação de empresas do ramo químico.
Com informações do Sindicato dos Químicos de SP e Fetquim