Sindipetro SP: Gerência de São Caetano ignora vazamentos e não comunica o Sindicato

A forte chuva que caiu em São Caetano do Sul, São Paulo, no dia 9, alagou o dique do scraper do terminal da Transpetro e ocasionou vazamento de resíduos oleosos do reservatório, provocando a contaminação do local. O fato foi tratado de forma irrelevante pela gerência, que não se preocupou sequer em informar o Sindicato sobre a ocorrência.

Um outro incidente no terminal já havia sido registrado no dia 30 de dezembro. O rompimento de um duto causou um vazamento de gasóleo, que chegou a sujar o passeio da rua Felipe Camarão e as dependências internas do Terminal da Utingás, localizado do outro lado dessa via.

Mais uma vez, a gerência fez vista grossa para o ocorrido e novamente não comunicou os dirigentes sindicais. “Um caso como este não pode ser considerado como um simples acidentezinho. O vazamento contaminou uma enorme área e derramou milhares de litros no scraper. A gerência não poderia ter omitido esse fato ao Sindicato”, afirmou o diretor do Unificado Vanderlei Rodrigues.

Segundo o dirigente, essa postura é preocupante, porque demonstra irresponsabilidade com a segurança das instalações da empresa e do trabalhador. “Não queremos acreditar que SMS é considerada apenas uma sigla com um significado a ser ignorado”, declarou.

Barueri

Vanderlei destacou um fato que reflete bem o pensamento de descaso da gerência em relação à política SMS. No Terminal de Barueri, de acordo com ele, um gerente muito preocupado com a SMS pediu a devolução do único carro do setor de segurança.

“Imagine os funcionários de SMS tendo que pedir o carro emprestado a outros setores, a fim de que possam fazer a segurança e prevenção de acidentes no terminal, com mais de 400 mil metros quadrados. Ou ainda saírem andando a pé pela unidade quando tiverem que desempenhar o papel de bombeiro, já que não haverá um carro disponível no setor. Isso só pode ser uma piada, e de muito mau gosto”, concluiu o diretor. 

Redação e fotos: Sindipetro-SP