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Sindiquímica-PE mantém mobilizações nas portas das fábricas

07 de Novembro de 2013

Geral

A categoria química de Pernambuco está na terceira semana de mobilizações e assembleias. A última rodada de negociação não registrou avanços e...

A categoria química de Pernambuco está na terceira semana de mobilizações e assembleias. A última rodada de negociação não registrou avanços e uma nova data de reunião ainda não está prevista.

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Na terceira semana de mobilizações e assembleias da Campanha Salarial 2013, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Estado de Pernambuco, filiado à CUT-PE e CNQ, o Sindiquímica-PE, mantém o foco na luta em defesa da pauta de reivindicações dos trabalhadores. Toda a categoria disse NÃO à proposta de retirada de direitos e conquistas apresentada pela bancada patronal química - que aponta para o aumento da jornada, redução de salários e banco de horas. O sindicato já esteve presente nas fábricas White Martins, Iquine, Starlux, M&G, Basf Jaboatão e Linde Gas (multinacional alemã), com força, disposição e participação dos companheiros químicos. A última rodada de negociação não registrou avanços e uma nova data de reunião ainda não está prevista.

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A direção do Sindiquímica-PE promete manter as mobilizações com assembleias e atos nas portas das fábricas. "As mobilizações vão se estender até dia 20 de novembro, quando iremos levar ao conhecimento dos sete mil trabalhadores da categoria essa proposta patronal. Não há data definida para a retomada das negociações, pois os patrões se negam a discutir a nossa pauta. Não estamos descartando uma greve se essa postura continuar", reforçou o diretor do Sindiquímica-PE e dirigente da CNQ-CUT, Paulo Souza.
No dia 28 de outubro, a jornada de assembleias da categoria química começou na M&G Fibras e Resinas do Cabo de Santo Agostinho, onde trabalhadores cruzaram os braços e pararam as máquinas por três horas, em resposta à postura da classe patronal de querer retirar e, ao mesmo tempo, atacar os direitos conquistados pela categoria química.
Vale lembrar que, no dia 23 de outubro a segunda rodada de negociação da categoria química não durou vinte minutos na Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), em Santo Amaro, Recife. Os sindicalistas informaram a decisão aos químicos, que não aceitaram a retirada de direitos apresentada pelos patrões. Eles se mostraram intransigentes e não apresentaram proposta de reajuste salarial, forçando assim uma reação mais radical por parte dos trabalhadores.

 

Fonte e fotos: CUT-PE e Sindiquímica Pernambuco.

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