Trabalhadoras da CUT elaboram plano nacional de lutas

Marcha do 8 de Março de 2012, Centro de São Paulo

O seminário de planejamento do CNM (Coletivo Nacional de Mulheres) da CUT, realizado nos dias 23 e 24 de janeiro, no Centro de São Paulo, definiu as estratégias de luta para 2013. Transmitido ao vivo pelo site da Central, o encontro reuniu representantes de entidades de várias regiões do país e destacou um alicerce de atuação com quatro eixos básicos.

Conheça algumas das prioridades:

1 - Democratização do Estado e das políticas públicas: com defesa de creche em período integral, reforma agrária, combate à violência, democratização da comunicação etc.;

2 - Desenvolvimento sustentável: com trabalho decente, igualdade de oportunidades nas relações de trabalho, redução da jornada, defesa da saúde, etc;

3 - Liberdade e autonomia sindical: com o estímulo da participação das mulheres nos processos de negociação sobre a reforma sindical, fortalecimento da organização sindical das trabalhadoras domésticas, campanha de sindicalização direcionada às mulheres etc.

4 - Fortalecimento do sindicalismo cutista: com garantia da paridade nos cargos de direção, elaboração de projetos de formação política com o apoio da Unicamp, estímulo nas campanhas de filiação sindical com foco para as questões da mulher, intercâmbio internacional para a troca de experiências etc.

Calendário de lutas

Além de reforçar a Marcha do dia 6 de março a Brasília, o CNM já organiza o Dia Internacional de Luta da Mulher. O 8 de Março promete encerrar a semana com mobilizações nas principais capitais do país.

6 de março = Marcha a Brasília em Defesa do Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho.

8 de março = Dia Internacional de Luta da Mulher: com enfoque para a construção de uma história de luta por igualdade na vida, no mundo do trabalho e na sociedade.

27 de abril  = Dia Nacional da Trabalhadora Doméstica.

28 de maio = Dia de Luta pela Saúde da Mulher.

Agosto       = Encontro Internacional da MMM (Marcha Mundial das Mulheres), cuja expectativa é reunir 2 mil trabalhadoras em sete dias de debates em São Paulo.