Trabalhadoras químicas do ABC preparam sua 1ª Conferência
20 de Abril de 2016
Mulheres
Foi realizada no sábado 16/4 a primeira plenária preparatória da 1º Conferência das Mulheres Químicas do ABC, na sede regional de Diadema do Sindicato, e que teve como tema central a discussão sobre “A participação das mulheres para fortalecer a luta e ampliar direitos”.
A presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, participou da atividade, dialogando com as participantes a partir do vídeo “O sonho impossível?”, que trata do cotidiano da mulher trabalhadora, seus papéis sociais na dupla ou até tripla jornada de trabalho e de como é importante a participação das mulheres no sindicato para fortalecer a luta e ampliar direitos.
“O vídeo deixa claro o trabalho doméstico como invisível e não remunerado e como ainda temos que lutar muito para combater o preconceito e conquistar a igualdade”, disse Lucineide.
Principais problemas
Reunidas em grupo, as trabalhadoras apontaram os principais problemas e dificuldades que eles sentem no local de trabalho. O resultado não surpreendeu: assédio moral, desigualdade salarial entre homens e mulheres; preconceito e a falta de oportunidades, foram os principais pontos levantados.
“Todas essas discussões e pontos levantados serão retomados na I Conferência, em julho, para construirmos um plano de ação do Sindicato para as trabalhadoras químicas para combater esses problemas”, explicou a Secretária da Mulher Trabalhadora da CNQ, Lucimar Rodrigues, que é dirigente do Sindicato dos Químicos do ABC e coordenadora da Comissão das Mulheres Químicas do ABC.
A parte da tarde do sábado 16 foi destinada a atividades de lazer e estética como, por exemplo, maquiagem e limpeza de pele.
A Conferência
Até o mês de julho, serão realizadas mais duas plenárias, em São Bernardo e em Santo André, e todas as participantes serão delegadas à 1ª Conferência das Mulheres Químicas do ABC, que acontecerá no dia 16 de julho, na Chácara Recanto dos Pássaros, em Rio Grande da Serra.
A ideia é ouvir as mulheres químicas, suas queixas e sua situação nas fábricas e na sociedade para, a partir daí, iniciar a construção de políticas para mulheres no Sindicato.