Trabalhadores apontam práticas antissindicais em plantas da WEG no Brasil

 Encontro da Rede Weg unifica a luta dos químicos e metalúrgicos da multinacional

Assédio moral, poucos representantes dos trabalhadores nas unidades e a não comunicação de acidentes de trabalho (CAT) são alguns dos itens existentes na rede WEG e identificados como práticas antissindicais. Os apontamentos foram feitos por trabalhadores e representantes de sindicatos durante o 2° Encontro da Rede de Trabalhadores da Rede WEG, que aconteceu nos dias 26 e 27 de novembro em Vitória (ES).

Os problemas foram identificados a partir de uma atividade que comparou o cenário trabalhista em diferentes plantas da empresa no Brasil. Nessa atividade, foram debatidos indicadores como liberdade sindical, remuneração, benefícios, participação em lucros e resultados (PRL), jornada de trabalho e condições de saúde e segurança.

Entre todas as unidades da empresa no Brasil, o único índice constante é a jornada de trabalho de 220 horas mensais. Todos os demais itens apresentaram disparidades. O piso salarial, por exemplo, varia de R$ 840 a R$ 1.160. Disparidades nos critérios para a PLR e para benefícios também tiveram destaque nas discussões.

Segundo os participantes do evento, o debate das práticas antissindicais da empresa devem ter prioridade na agenda da rede de trabalhadores nos próximos meses. No final do Encontro, o grupo elaborou um plano de ação a partir da construção de uma agenda nacional voltada para a unificação dos direitos dos trabalhadores da WEG no Brasil.

Fonte e foto: Instituto Observatório Social

Confira como foi o primeiro dia do Encontro, leia também: Grupo de trabalhadores da WEG organiza segundo encontro da Rede no Espírito Santo (clique aqui).