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Redes sindicais: trabalhadores discutem ações para o ramo químico

10 de Maio de 2016

Redes

Encontro reúne em São Paulo trabalhadores/as de empresas como Valfilm, Faurecia, Monsanto e Oxiteno

Discutir a política de redes, estimular a formação de novas redes a partir do comprometimento dos sindicatos bases e debater a ação sindical frente ao poder das empresas multinacionais. Este é o foco do Encontro de Trabalhadores/as de Multinacionais do Ramo Químico: Valfilm, Vaurecia, Monsanto e Oxiteno iniciado na manhã desta terça-feira, 10 de maio, em São Paulo. O evento, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Instituto Observatório Social (IOS), Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ), com o apoio da DGB Bildungswerk, segue até o final da tarde do dia 11, no Hotel Braston.

A presidenta Lucineide Varjão e o secretário de relações internacionais Fabio Lins participam da atividade, representando a CNQ. “Neste momento, em uma conjuntura na qual as políticas neoliberais beiram o chão da fábrica com ameaças de terceirização livre, precarização e quebras dos nossos direitos, é fundamental reunir os trabalhadores e trabalhadoras de empresas multinacionais do ramo químico, para discutir e estimular a organização de novas redes sindicais. As redes são uma importante ferramenta não só de resistência, mas de união e solidariedade internacional, fatores que podem determinar avanços importantes para a classe trabalhadora”, afirmou Lucineide, que compôs a mesa de abertura do evento.

Este é o segundo evento dos ramos que integram o Projeto de "Ações Frente às Multinacionais na América" em 2016. O primeiro foi do ramo do vestuário, realizado em março pela CNTV/CUT com as entidades parceiras. Ainda este ano serão realizados encontros dos ramos metalúrgico e da construção.