Mesa Resoluções do CONCUT e os desafios para o movimento sindical e movimentos sociais
11 de Novembro de 2015
Brasil
Uma das discussões dos delegados e delegadas da VI Plenária na manhã desta quarta-feira, 11, foi a resolução do 12º Congresso Nacional da CUT (CONCUT), realizado em outubro passado, e os desafios que a conjuntura política e econômica trazem para o movimento sindical e para os movimentos sociais em geral.
Com uma mesa composta pela secretária regional Nordeste da CNQ, Lucíola Semião, Rosana Souza, secretária de juventude da CUT e do secretário Itamar Sanches, foi realizado um resgate das principais resoluções do congresso e ressaltada a importância da CUT atuar nas duas grandes frentes com os movimentos sociais, a Frente Brasil Popular e Frente Brasil sem Medo, em especial na defesa da democracia, contra o golpe, por alternativas de políticas econômicas, contra a retirada de direitos e contra o projeto que libera a terceirização, entre outros.
“É um momento que clama pela unidade das esquerdas, que estão indo para a rua com temas que sempre estiveram na pauta de atuação da Central Única dos Trabalhadores”, observou Renato Zulato, companheiro do Sindicato dos Químicos de São Paulo que está na executiva da CUT-SP.
A questão da paridade também foi destacada pelas lideranças, ressaltando a qualidade das discussões realizadas nos congressos estaduais e no congresso nacional da CUT.
O polêmico Plano de Pleno Emprego (PPE) também foi comentado por alguns delegados, lembrando que o CONCUT não aprovou o PPE, e sim liberou os sindicatos filiados que decidissem sobre a adesão ou não ao programa, a partir do diálogo com os trabalhadores e trabalhadoras da base.