Dia 18 de março: Ramo químico da CUT presente nas manifestações contra o golpe
23 de Março de 2016
#Não vai ter golpe: cresce movimento de resistência. Todos ao ato do dia 31!
Por Lucineide Varjão, presidenta da CNQ
As manifestações do dia 18 reuniram mais de um milhão de pessoas em 24 estados e no Distrito Federal. Em São Paulo foram 500 mil pessoas no ato que se transformou numa festa em defesa da democracia, com a presença do ex-presidente Lula. Em Recife, mais 200 mil, Salvador e Fortaleza 100 mil cada.
Movimentos sociais, partidos de esquerda, as pastorais, estudantes, torcida organizada, toda a diversidade da sociedade brasileira que tem um fortíssimo compromisso com a democracia e o Estado de Direito estava representada nas manifestações. E o ramo químico da CUT também esteve lá, marcando presença nas manifestações de São Paulo, Rio, Bahia, Pernambuco, Amazonas, Paraná, Rio grande do Sul e Sergipe (veja fotos abaixo).
O golpe jurídico-midiático em curso, contra o projeto político que mudou a realidade do Brasil fica cada vez mais claro. Se consumado, não tenha dúvida, o próximo passo será o ataque aos nossos direitos trabalhistas e individuais. Já estão no Congresso Nacional, por exemplo, projetos que pretendem generalizar a terceirização no mercado de trabalho; representantes da oposição sistematicamente defendem a redução do salário mínimo e a flexibilização das leis trabalhistas. Com o golpe, o caminho para a concretização desses ataques estará livre.
Por isso, não podemos afrouxar a defesa da Democracia nem um instante. A democracia que custou tanto às gerações que nos antecederam.
À defesa da democracia e do estado de direito, somamos à nossa luta a defesa de uma mudança profunda na política econômica com a retomada de uma agenda de crescimento com aumento dos orçamentos para as políticas públicas como Educação, Reforma Agrária, Seguridade Social e inclusão social, e a defesa da Petrobrás e da nossa soberania.
As mobilizações contra o golpe estão a cada dia mais vigorosas. Os movimentos sociais estão organizando várias atividades localizadas nos próximos dias. E no dia 31 de março todos estão chamados a integrar a Marcha Nacional de Mobilização.
Lucineide Varjão, presidenta da CNQ-CUT
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