11,73%: Farmacêutic@s de SP conquistam reposição integral da inflação nos salários

 

Mesmo com a inflação nas alturas, acumulada em 11,73% no período dos 12 meses e batendo o recorde para o mês de março desde 1994, as trabalhadoras e os trabalhadores do Setor Farmacêutico do Estado de São Paulo terão a reposição integral das perdas salariais dos últimos 12 meses. A Convenção Coletiva foi renovada por dois anos.

A conquista é resultado da negociação unificada da categoria, representada pela FETQUIM – federação filiada à CNQ-CUT – e à FEQUIMFAR/Força Sindical. 

Com o reajuste de 11,73%, a partir da data-base de 1ª de abril, o piso da categoria passa de R$ 1.719,37 para R$ 1.921,05 nas empresas com até 100 trabalhador@s; e de R$ 1.930,98 para R$ 2.157,48 nas de maior porte.

Os mesmos índice e valores foram conquistado para os Programas de Participação de Lucros e Resultados (PLR).

“A gente tem que cumprimentar os companheiros e as companheiras que tiveram à frente dessa negociação difícil. O momento econômico não é favorável e o desgoverno Bolsonaro, seja por incompetência ou por interesses absurdos, como no caso do petróleo e do gás, perdeu o controle da inflação, dificultando ainda mais a luta pela reposição das perdas”, avalia o presidente da CNQ-CUT, Geralcino Teixeira.

 

Alimentos

Para os Cartões-Alimentação, os reajustes foram maiores: 12,78% nas empresas com até 100 empregad@s, passando de R$ 266,00 para R$ 300,00; e de 12,5% nas de maior porte: de R$ 400,00 para R$ 450,00.

“A gente que vai à feira, ao supermercado, sabe que a inflação dos alimentos é maior. Com um valor que se garantia a comida na mesa pra um mês, hoje, dá para pouco mais da metade. Então, mesmo que um pouco a mais, esse aumento real no cartão vem a calhar”, comenta Geralcino.

 

Teto

O teto da categoria passou de R$ 8.800,00 para R$ 9.250,00.  Salários superiores a este valor serão majorados em parcela fixa de R$ 1.085,03.